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A pedido de força-tarefa, Vale afasta mais dez funcionários

Vale afastou dez funcionários citados em recomendação da força-tarefa que investiga o rompimento da barragem de Brumadinho

ALINE

Publicado em 09/03/2019 às 01:00

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Até o momento, as autoridades contabilizam 193 mortos e 115 desaparecidos em Brumadinho / / Diogo Antunes/Futura Press/Folhapress

A Vale informou na sexta-feira o afastamento de dez funcionários citados em recomendação da força-tarefa que investiga o rompimento da barragem de Brumadinho, no fim de janeiro. A decisão foi tomada pela diretoria da mineradora em reunião na quinta-feira.

No último sábado (2), a companhia já havia comunicado o afastamento voluntário de três diretores e do presidente da companhia, Fabio Schvartsman. A saída deles também foi pedida pela força-tarefa e negociada com o conselho de administração da companhia.

A força-tarefa formada pelas Procuradorias federal e de Minas Gerais e pela Polícia Federal pediu ao todo o afastamento de 14 pessoas. Além de Schvartsman, já deixaram os cargos os diretores Peter Poppinga, Lúcio Cavalli e Silmar Magalhães, todos os três responsáveis por operações de minério de ferro.

Dentre os dez afastados na quinta, sete foram presos no dia 15 de fevereiro e liberados 13 dias depois: Joaquim Pedro de Toledo, Cristina Heloiza da Silva Malheiros, Renzo Albieri Guimarães Carvalho, Arthur Bastos Ribeiro, Alexandre de Paula Campanha, Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo e Felipe Figueiredo Rocha.

Os outros três são Cesar Augusto Paulino Grandchamp, Washington Pirete da Silva e Rodrigo Artur Gomes de Melo, que era gerente executivo do complexo Paraopeba, onde fica a mina Córrego do Feijão. O restante está ligado à área de geotecnia da mineradora.

Em nota, a Vale disse que o afastamento dos funcionários atende aos interesses das investigações e segue diretriz institucional de "contribuir com todas as autoridades envolvidas na apuração dos fatos relacionados ao rompimento da barragem".

Até o momento, as autoridades contabilizam 193 mortos e 115 desaparecidos. A força-tarefa acusa a Vale de trocar a certificadora da barragem para atestar a estabilidade e contratar empresa certificadora "num contexto que caracterizava evidente conflito de interesses". (FP)

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