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RELAÇÕES EXTERIORES

Bolsonaro sobre novo presidente da Colômbia: 'Ex-guerrilheiro'

'É um ex-guerrilheiro do MIR, Movimento de Esquerda Revolucionário', limitou-se a dizer o chefe do Executivo em sua primeira declaração sobre o colombiano

Eduardo Gayer, do Estadão Conteúdo

Publicado em 20/06/2022 às 12:43

Atualizado em 20/06/2022 às 12:47

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Bolsonaro / Antonio Cruz/Agência Brasil

A apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, no espaço conhecido "cercadinho", o presidente Jair Bolsonaro deu na manhã desta segunda sua primeira declaração pública sobre a eleição do político de esquerda Gustavo Petro como presidente da Colômbia, anunciada no dia anterior. "É um ex-guerrilheiro do MIR, Movimento de Esquerda Revolucionário", limitou-se a dizer o chefe do Executivo.

Na verdade, Petro era parte do grupo guerrilheiro colombiano M-19, e não do MIR. O MIR foi um movimento chileno do qual fizeram parte os sequestradores do empresário Abílio Diniz em 1989.

Nem Bolsonaro, nem o Ministério das Relações Exteriores se pronunciaram oficialmente até o momento sobre o resultado das eleições colombianas. Petro foi eleito ontem presidente da Colômbia com margem apertada, de 50,44% dos votos válidos no segundo turno, e derrotou o populista de direita Rodolfo Hernández. O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), por sua vez, desejou mais cedo "sorte" ao vencedor.

Por outro lado, como mostrou o Broadcast Político, o chefe do Executivo expôs a aliados sua preocupação com a vitória de Petro. Em mensagem a um grupo reservado no WhatsApp, Bolsonaro compartilhou reportagem que informava a chegada do primeiro governo de esquerda no país vizinho. "Cuba... Venezuela .. Argentina... Chile ... Colômbia... Brasil???", acrescentou Bolsonaro ao link, em referência à possibilidade de a esquerda voltar ao poder também no Brasil com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário nas eleições deste ano.

Eleições 2022

Aos apoiadores presentes, Bolsonaro comentou a declaração de Lula de que teria, em 1998, intercedido junto ao então presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) e ao então ministro da Justiça Renan Calheiros (MDB) em favor dos sequestradores de Abílio Diniz, presos desde 1989, ano do crime. "Deu recado aos narcotraficantes e bandidos do Brasil que estamos juntos, entenderam?", afirmou o presidente.

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