X

NEPOTISMO

Ex-prefeito de Ilhabela é condenado a mais de quatro anos de prisão

Justiça também determinou a proibição que Toninho Colucci ocupe cargos públicos por 5 anos; pena é em regime semiaberto

Bruno Hoffmann

Publicado em 21/02/2020 às 01:00

Atualizado em 21/02/2020 às 10:55

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Publicidade

Ex-prefeito de Ilhabela disse que vai recorrer da decisão e criticou a sentença: ENTITY_apos_ENTITYNão houve nada de irregular ou criminosoENTITY_apos_ENTITY / /Reprodução Facebook

Prefeito de Ilhabela de 2009 a 2016, Toninho Colucci foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por nepotismo em regime semiaberto. A Justiça também determinou a proibição que ele ocupe cargos públicos por cinco anos. A sua esposa, Lúcia Colucci, também foi condenada a três anos e 20 dias de prisão em regime semiaberto e perda de cargo público. As informações são do "G1".

A decisão judicial ainda determina que eles devolvam aos cofres públicos R$ 156 mil, que teriam sido pagos de forma irregular como salário a ela. A decisão é de primeira instância e os réus vão recorrer em liberdade.

O CASO

A ação foi movida pelo Ministério Público, que indicou que de janeiro de 2009 a junho de 2012 Lúcia ocupou o cargo de presidente do Fundo de Solidariedade, que não prevê remuneração. Ela era concursada como cirurgiã dentista na gestão municipal.

De acordo com o MP, ela continuou recebendo salário como concursada, mesma afastada da função. A ação diz que o marido consentia com a situação.

Toninho Colucci disse, em entrevista ao "G1", que vai recorrer da decisão e criticou a sentença. "Essa sentença é absurda. Não houve nada de irregular ou criminoso. Minha esposa fez um excelente trabalho para a saúde de Ilhabela e na minha segunda gestão isso foi reconhecido, como em 2016, quando atingimos índices excelentes na saúde pública da cidade", disse.

Ele também nega o nepotismo. "Nepotismo é dar um cargo público para algum familiar e eu não fiz isso. Minha esposa já era concursada efetiva na prefeitura desde 1984. O que eu fiz foi trazê-la para trabalhar no meu gabinete, me assessorando e auxiliando na resolução de problemas referentes à saúde, isso recebendo apenas o salário dela de concursada", afirmou.

Apoie a Gazeta de S. Paulo
A sua ajuda é fundamental para nós da Gazeta de S. Paulo. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós da Gazeta de S. Paulo temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para a Gazeta de S. Paulo continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

SAÚDE

Anvisa tem maioria para manter proibição de cigarros eletrônicos

Com esse placar, continua proibida a comercialização, fabricação e importação, transporte, armazenamento, bem como de publicidade ou divulgação desses produtos

Posto de Atendimento

Prefeitura de Lorena está com novas vagas de emprego; veja oportunidades

Remunerações variam de acordo com o cargo aplicado; inscrições não possuem prazo e duram até o preenchimento total das vagas

©2021 Gazeta de São Paulo. Todos os Direitos Reservados.

Layout

Software

Newsletter