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Na tentativa de conter o avanço da dengue, que já causou 60 mortes este ano no Estado de São Paulo, a Secretaria da Saúde vai pagar extras a cerca de mil agentes das prefeituras que se dispuserem a trabalhar aos sábados no combate ao mosquito
Aedes aegypti.
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A remuneração será de
R$ 120 por dia de trabalho. Serão atendidos de imediato 50 municípios com incidência superior a 300 casos de dengue por 100 mil habitantes e com tendência de aumento. A maioria das cidades fica nas regiões noroeste e norte do Estado.
Além da dengue, o Aedes transmite zika e chikungunya, sendo ainda potencial transmissor da febre amarela. A pasta vai usar, de início, R$ 238,5 mil do Fundo Estadual de Saúde para pagar as diárias. As prefeituras terão de assinar termo de adesão e garantir que os agentes trabalhem ao menos dois sábados por mês. Eles terão de fazer visitas domiciliares para eliminar criadouros do mosquito e mobilizar a população nessas ações, elaborando relatórios das atividades. A Secretaria fornecerá orientação e apoio técnico.
As cidades atendidas ficam nas regiões de Araçatuba, Araraquara, Franca, Bauru, Barretos, São José do Rio Preto, Marília e Presidente Prudente. O maior número de agentes - 180 - será contratado em Birigui, cidade da região noroeste com 1.945 casos de dengue. Já Ribeirão Corrente e Borebi, a menor cidade paulista, terão um agente cada.
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"Cerca de 80% dos criadouros do mosquito estão dentro das residências e, aos sábados, é mais provável encontrar os moradores em suas casas", disse o secretário José Henrique German Ferreira. O pagamento de extras aos agentes já foi adotado na epidemia de 2015/16, durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB).
Até o último dia 15, 85.486 casos de dengue tinham sido confirmados em todo o Estado - no mesmo período do ano passado eram 3.826. (EC)
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