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Cotidiano

Alcolumbre diz ter votos para aprovar reforma

Senador, presidente do Congresso, ressaltou que a aprovação da reforma não será resultado da articulação política

Bruno Hoffmann

26/06/2019 às 01:00

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O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) calcula que os votos para aprovar a reforma da Previdência estão garantidos

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) calcula que os votos para aprovar a reforma da Previdência estão garantidos | /Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), calcula que os votos para aprovar a reforma da Previdência estão garantidos na Câmara e no Senado e que o processo todo deve ser concluído após o recesso parlamentar. A expectativa é que a Câmara finalize a sua parte antes das férias de julho, que começam dia 18.

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O Senado retoma a discussão em agosto e deve encerrar a votação em 60 dias. Ele diz ser "perto de zero" a chance de a Casa interromper o recesso para discutir o tema. "A Câmara já tem os 308 votos. No Senado, tem ampla maioria", apostou Alcolumbre em jantar promovido na segunda-feira (24) pelo jornal digital Poder360. O Jornal "O Estado de S. Paulo" participou do encontro como convidado.

Alcolumbre disse que o trecho da reforma que aumenta a alíquota dos bancos deve ser mantido no Senado. "Banqueiro ganha muito", justificou. O relator da proposta na Comissão Especial, deputado Samuel Moreira
(PSDB-SP), teve de recorrer à alta de tributos dos bancos para compensar perdas com outras alterações no projeto. A conta adicional aos bancos prevê a elevação de 15% para 20% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o que vai engordar os cofres do governo em R$ 5 bilhões por ano.

O senador ressaltou que a aprovação da reforma não será resultado da articulação política do governo, mas do consenso de que a medida é necessária para a retomada do crescimento econômico. Tanto que sua aposta é que, após a votação, o governo terá dificuldades para aprovar sua agenda. "No Senado, eu conto quatro votos do PSL pró-governo", afirmou. Na presença do secretário Salim Mattar, responsável pelas privatizações dentro da pasta da Economia, Alcolumbre citou que a venda dos Correios, por exemplo, é um dos temas que "dificilmente" passa no Congresso. Na semana passada, Bolsonaro demitiu o presidente dos Correios por trabalhar contra seu projeto de privatização da empresa.

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A retaliação ao governo é uma resposta à forma como o Planalto trata o Congresso. (EC)

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