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O presidente Jair Bolsonaro durante encontro com presidente da Qatar Airways, Akbar Al Baker | /Valdenio Vieira/PR
Em visita oficial ao Qatar nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro comentou as manifestações de Alberto Fernandéz, recém-eleito presidente da Argentina. "É um afronto [sic] à democracia brasileira e ao sistema judiciário brasileiro. Ele está afrontando o Brasil de graça", afirmou Bolsonaro sobre o gesto de Fernandéz em apoio ao movimento Lula Livre.
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O líder brasileiro, que não quis enviar cumprimentos a Fernandéz, diz que aguardará os próximos passos do novo governo argentino para então, se necessário, "tomar alguma decisão em defesa do Brasil".
O gesto de apoio do kirchnerista ao movimento Lula Livre desagradou Bolsonaro, que afirmou ter sido informado que "muita gente do PT estaria lá na Argentina para comemorar a vitória dele [Fernandéz]".
Lula (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2016), ambos do PT, governaram o Brasil no mesmo período em que Néstor Kirchner (2003-2007) e Cristina Kirchner (2007-2015) presidiram a Argentina.
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Todos de esquerda, eles tiveram uma relação próxima durante seus mandatos. Cristina foi eleita vice-presidente neste domingo (28).
Mais cedo, Bolsonaro havia descartado a possibilidade de o Brasil deixar o Mercosul, como havia cogitado anteriormente. Em vez disso, falou em "afastar a Argentina" se a eleição do peronista tenha impacto sobre o acordo entre o bloco sul-americano e a União Europeia.
Em julho, Fernández havia dito que reveria o acordo caso o pacto gerasse desindustrialização para o país.
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Sobre a situação do Mercosul, Bolsonaro se diz preocupado e receoso. "A Argentina, em grande parte, faz comércio graças ao Brasil. Nós não queremos romper nada."(FP)
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