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Ministro da Economia, Paulo Guedes | Marcelo Camargo/Agência Brasil
A inflação ao consumidor no Brasil se manteve em abril entre as três maiores nas Américas, atrás apenas de Venezuela e Argentina, países que já viviam uma situação de descontrole inflacionário antes das pressões geradas pela pandemia e pela Guerra da Ucrânia.
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O índice de preços ao consumidor atingiu 12,1% no acumulado em 12 meses em abril, segundo dados do IPCA divulgados nesta quarta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na Venezuela, o índice local acumula alta de 222% no mesmo período. Na Argentina, de 55% no acumulado até março (ainda não há dados para o mês passado).
Paraguai, Jamaica e Chile completam a lista de países na região com índices acima de dois dígitos. Os EUA, que registram inflação de 8,3% no acumulado até abril, ocupam a 10ª posição, segundo levantamento feito na plataforma Tradingeconomics.
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Embora disseminada em praticamente todos os países, a alta da inflação chegou antes ao Brasil e tem se mostrado mais resistente por aqui, o que tem sido uma preocupação adicional para os planos de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nesta quarta, após a demissão de Bento Albuquerque do Ministério de Minas e Energia, o presidente disse que "o Brasil foi um dos países que menos subiu o preço das coisas".
Entre as economias do G20, o Brasil perdeu recentemente a terceira posição entre aqueles com maior inflação para a Rússia, que sofre sanções relacionadas à guerra. Dentro desse grupo, o país está agora na quarta posição, atrás também de Turquia e Argentina.
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