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Os vereadores de Taboão da Serra derrubaram, na
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terça-feira, por unanimidade de votos, o veto total do prefeito Fernando Fernandes (PSDB), ao projeto de lei complementar 04/2019, que dispõe sobre conceder isenção tributária para templos, alugados, de qualquer culto.
O projeto é de autoria dos vereadores Eduardo Nóbrega (PSDB) e do presidente da Casa, vereador Marcos Paulo (PPS). De acordo com os parlamentares, o prefeito é favorável ao projeto, porém, o departamento jurídico da Prefeitura, vetou o projeto.
"Esse projeto complementa a constituição federal, o intuito do legislador ao criar a imunidade tributária foi incentivar a liberdade de culto, mas ele coloca para quem é proprietário. E isso não se faz justiça, porque a maioria das entidades religiosas elas não tem a propriedade dos imóveis, são locados ou cedidos. A legislação municipal vem complementar a intenção do legislador constituinte. E é um reconhecimento ao trabalho que as instituições religiosas prestam, todas elas, social que complementa aquilo que o poder público teria que fazer. A lei traz justiça social e tributária", esclareceu Nóbrega.
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Segundo os autores da lei, o veto foi por uma questão "estritamente jurídica", parte do departamento jurídico da prefeitura teve o entendimento de que o benefício é inconstitucional, porém os vereadores argumentaram e demonstraram que "até juridicamente" que o projeto é legal.
"O projeto já dá a isenção para quem é proprietário, a intenção é beneficiar o trabalho social que aquela entidade faz naquela comunidade […] Quando nós conversamos com o prefeito Fernando Fernandes, desde o começo ele se mostrou favorável. Após a aprovação, parte do jurídico da prefeitura teve o entendimento, em um parecer parcial da legislação que isso não poderia ser constitucional, e embasado nessa informação ele soltou o veto que veio para Câmara", pontou o presidente Marcos Paulo. (Portal O Taboanense)
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