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Cinco acusados respondem por tentativa de homicídio, fraude e associação criminosa | Foto/Thiago Neme/Eduardo Toledo
Um ano depois do caso do falso atentado ao então prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio (Podemos), a Justiça começa a decidir nesta quarta-feira (12/11) se os cinco réus vão a júri popular por tentativa de homicídio.
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Eles respondem por quatro tentativas de homicídio qualificado, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e associação criminosa. Um dos réus também foi acusado de lavagem de dinheiro.
Dos cinco acusados, dois estão presos e três continuam foragidos. A audiência de instrução começou às 13h no Fórum de Taboão da Serra.
O caso ocorreu em 18 de outubro de 2024, durante a disputa eleitoral pela prefeitura de Taboão da Serra. O então prefeito foi atingido na região do ombro e do pescoço, aparecendo como vítima no processo e será ouvido como testemunha.
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Segundo a Polícia Civil, pessoas ligadas ao grupo político de Aprígio planejaram o ataque contra o prefeito.
Conforme o Ministério Público (MP), o objetivo era alavancar a candidatura de Aprígio, que buscava a reeleição e havia obtido menos votos que o seu concorrente no primeiro turno.
A acusação foi feita pelo promotor Juliano Atoji. Na denúncia, Gilmar de Jesus Santos, Odair Júnior de Santana e Jefferson Ferreira de Souza foram acusados de participar do crime.
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O MP ainda informou que os acusados foram contratados por Anderson da Silva Moura, o “Gordão”, e Clóvis Reis de Oliveira, apontados como intermediários. Gilmar e Anderson estão presos, enquanto Odair, Jefferson e Clóvis continuam foragidos.
A polícia ainda não conseguiu identificar os mandantes do crime. Conforme delação feita à Promotoria, Gilmar, Odair, Anderson e Clóvis receberiam até R$ 500 mil pelo atentado.
Nesta delação, também foi mencionado que Aprígio teria comprado um fuzil por R$ 85 mil.
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Entre os suspeitos investigados como possíveis mandantes estavam o próprio ex-prefeito Aprígio e três secretários municipais à época, mas nenhum foi oficialmente identificado.
Na época do atentado, o delegado responsável pelo caso, Hélio Bressan, disse que o disparo foi feito com um fuzil. Posteriormente, a investigação concluiu que os atiradores foram Gilmar e Odair, que teriam usado um AK-47, fuzil de origem russa.
Dias após o crime, o carro usado no ataque foi encontrado carbonizado no rodoanel Mário Covas, próximo a Taboão da Serra. Um cartucho de munição foi encontrado no veículo.
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