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Cotidiano

Cidade de SP deixa de exigir passaporte de vacina e flexibiliza ainda mais uso de máscaras

O texto assinado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) revoga três artigos de um decreto de agosto do ano passado

16/05/2022 às 15:36  atualizado em 16/05/2022 às 15:48

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Taxis no aeroporto de Congonhas, em SP

Taxis no aeroporto de Congonhas, em SP | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

A Prefeitura de São Paulo acabou com a obrigatoriedade da exigência de comprovante de vacinação contra a Covid-19 em eventos realizados na capital paulista e em estabelecimentos. A mudança na regra faz parte de um decreto publicado no último sábado (14) no Diário Oficial da cidade.

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O texto assinado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) e pelo secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, revoga três artigos de um decreto de agosto do ano passado que instituiu o passaporte de vacina.


Em 1º de setembro do ano passado, eventos com mais de 500 pessoas passaram a ser obrigados a pedir comprovante de vacinação contra a Covid com pelo menos uma dose do imunizante.


No inicio de janeiro, com o avanço da variante ômicron do novo coronavírus, entretanto, a prefeitura ampliou a obrigatoriedade para todos os eventos e com a comprovação de duas doses –o anúncio foi feito durante o cancelamento do Carnaval de rua, que acabou sendo organizado sem autorização por blocos no mês passado.

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A cidade do Rio de Janeiro já havia acabado com a exigência de passaporte de vacina no último 26 de abril.
Dados da Secretaria Municipal da Saúde mostram que cerca de 31,3 milhões de vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas na cidade de São Paulo.


Segundo a pasta, 106,8% dos adultos estimados tomaram as duas doses do imunizante. E 76% receberam a vacina adicional –no caso das pessoas a partir de 60 anos, 53,3% delas estão imunizadas com a quarta dose.


Segundo boletim divulgado pela secretaria no domingo (15), a rede municipal tinha 77 pessoas internadas com Covid-19, sendo que 37 estavam em unidades de terapia intensiva.

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Uma pesquisa encomendada em abril pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) revelou que 71% dos brasileiros são a favor de as empresas exigirem de seus funcionários o passaporte da vacina. Apenas 22% dos entrevistados se disseram contrários à medida.


MÁSCARA


O decreto publicado sábado também acaba com a obrigatoriedade do uso de máscaras em táxis e carros de aplicativos. O item de proteção continua obrigatório no transporte coletivo e em serviços de saúde, como postos e hospitais.

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Para Ana Escobar, professora da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), é fato que as vacinas têm uma enorme proteção contra casos graves, mas não impede que uma pessoa transmita o vírus. "Assim, não faz sentido pedir comprovante de vacinação, mas se a prefeitura quiser diminuir a taxa de transmissão do vírus, é com o uso de máscara", diz.


Na última quinta-feira (12), a Prefeitura de Serra Negra publicou um decreto obrigando a volta do uso de máscaras em escolas por causa do aumento no número de casos de Covid-19.

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