Super Tucano agora caça drones com tecnologia que poucos conhecem

A Embraer, maior empresa aeronáutica da América Latina, anunciou na terça-feira (11/11) a expansão do portfólio de missões do modelo A-29, conhecido como Super Tucano.

Agora, a aeronave de combate pode executar operações contra Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANT) em seus diferentes perfis operacionais.

Novos sensores foram instalados no caça, incluindo datalinks específicos para receber coordenadas iniciais e direcionamento de alvos, além do sensor eletro-óptico/infravermelho (EO/IR) para rastreamento e designação por laser.

Também foram equipados foguetes guiados por laser e metralhadoras .50 embutidas nas asas para neutralizar SANTs.

“Continuamos a expandir as capacidades do A-29 para cumprir as missões mais recentes enfrentadas por muitas nações ao redor do mundo”, disse Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

O A-29 Super Tucano é uma aeronave turboélice versátil e potente, conhecida por seu design robusto e durável, que permite realizar operações a partir de pistas não pavimentadas.

O Super Tucano é o líder global em sua categoria, com mais de 600 mil horas de voo acumuladas por sua frota.

A aeronave cumpre uma ampla gama de missões, são elas:

• Treinamento avançado de pilotos;
• Apoio aéreo aproximado (CAS, na sigla em inglês);
• Patrulha aérea;
• Interdição aérea;
• Treinamento de controladores de ataque conjunto;
• Inteligência;
• Vigilância e Reconhecimento (ISR) armado;
• Vigilância de fronteiras e escolta aérea.

Devido a essa combinação de capacidades e flexibilidade operacional, aliada a um custo de ciclo de vida econômico, o Super Tucano foi selecionado por 22 forças aéreas em todo o mundo.

Além disso, durante a COP30, o Super Tucano fará parte do plano de defesa da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele será empregado junto a outras aeronaves no esquema de proteção aérea em Belém.