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Cotidiano

Escassez de trabalhadores faz drones e robôs assumirem colheita de frutas

Máquinas são capazes de identificar frutas maduras e colhê-las sem causar danos

Monise Souza

13/11/2025 às 20:00  atualizado em 13/11/2025 às 20:19

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Tecnologia ainda está em fase de testes, mas especialistas apontam que deve se consolidar na próxima década

Tecnologia ainda está em fase de testes, mas especialistas apontam que deve se consolidar na próxima década | Reprodução/Tevel Technologies

Equipamentos com inteligência artificial e visão computacional estão começando a substituir o trabalho manual na colheita de frutas como maçãs, framboesas, morangos e pêssegos em vários países.

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As máquinas são capazes de identificar frutas maduras e colhê-las sem causar danos, oferecendo mais eficiência e reduzindo perdas nas plantações.

De acordo com as empresas envolvidas, a adoção de robôs na colheita busca responder à escassez de mão de obra agrícola e aumentar a produtividade.

A tecnologia ainda está em fase de testes, mas especialistas apontam que deve se consolidar na próxima década como uma alternativa para reduzir custos e otimizar o manejo nas lavouras.

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Robôs agrícolas

No Brasil, a startup Autofarm, do Rio Grande do Sul, desenvolve um robô autônomo para colheita de maçãs. O primeiro protótipo foi testado neste ano com resultados considerados positivos. A previsão é que um modelo comercial esteja pronto em até três anos.

Em Portugal, robôs desenvolvidos pela Fieldwork Robotics, empresa vinculada à Universidade de Plymouth (Reino Unido), atuam desde 2021 em estufas da Summer Berry Company, no município de Odemira.

Os aparelhos colhem cerca de 1 quilo de framboesas por hora e a empresa planeja aumentar a capacidade para os robôs poderem colher até 25 mil frutos por dia. A previsão é ter 45 robôs operando até o fim do ano.

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A mesma companhia agrícola também utiliza robôs da norte-americana Tortuga AgTech para a colheita de morangos cultivados em sistema hidropônico. O projeto começou em 2020 e hoje 50 equipamentos estão em operação no Reino Unido, com expectativa de crescimento para mais de 500 unidades.

Outra tecnologia em expansão é a da Tevel Aerobotics, empresa israelense que criou drones conectados a plataformas móveis capazes de colher frutas como pêssegos, maçãs e peras.

O sistema usa câmeras e algoritmos de visão computacional para distinguir galhos, folhas e frutos, e colher apenas os que estão maduros. Os equipamentos já são utilizados em plantações nos Estados Unidos, Itália e Chile.

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Os drones funcionam dia e noite e enviam informações sobre quantidade, peso, coloração e maturação das frutas colhidas, o que permite aos produtores acompanhar em tempo real o andamento da safra.

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