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Tecnologia ainda está em fase de testes, mas especialistas apontam que deve se consolidar na próxima década | Reprodução/Tevel Technologies
Equipamentos com inteligência artificial e visão computacional estão começando a substituir o trabalho manual na colheita de frutas como maçãs, framboesas, morangos e pêssegos em vários países.
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As máquinas são capazes de identificar frutas maduras e colhê-las sem causar danos, oferecendo mais eficiência e reduzindo perdas nas plantações.
De acordo com as empresas envolvidas, a adoção de robôs na colheita busca responder à escassez de mão de obra agrícola e aumentar a produtividade.
A tecnologia ainda está em fase de testes, mas especialistas apontam que deve se consolidar na próxima década como uma alternativa para reduzir custos e otimizar o manejo nas lavouras.
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No Brasil, a startup Autofarm, do Rio Grande do Sul, desenvolve um robô autônomo para colheita de maçãs. O primeiro protótipo foi testado neste ano com resultados considerados positivos. A previsão é que um modelo comercial esteja pronto em até três anos.
Em Portugal, robôs desenvolvidos pela Fieldwork Robotics, empresa vinculada à Universidade de Plymouth (Reino Unido), atuam desde 2021 em estufas da Summer Berry Company, no município de Odemira.
Os aparelhos colhem cerca de 1 quilo de framboesas por hora e a empresa planeja aumentar a capacidade para os robôs poderem colher até 25 mil frutos por dia. A previsão é ter 45 robôs operando até o fim do ano.
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A mesma companhia agrícola também utiliza robôs da norte-americana Tortuga AgTech para a colheita de morangos cultivados em sistema hidropônico. O projeto começou em 2020 e hoje 50 equipamentos estão em operação no Reino Unido, com expectativa de crescimento para mais de 500 unidades.
Outra tecnologia em expansão é a da Tevel Aerobotics, empresa israelense que criou drones conectados a plataformas móveis capazes de colher frutas como pêssegos, maçãs e peras.
O sistema usa câmeras e algoritmos de visão computacional para distinguir galhos, folhas e frutos, e colher apenas os que estão maduros. Os equipamentos já são utilizados em plantações nos Estados Unidos, Itália e Chile.
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Os drones funcionam dia e noite e enviam informações sobre quantidade, peso, coloração e maturação das frutas colhidas, o que permite aos produtores acompanhar em tempo real o andamento da safra.
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