Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Estudantes, professores e outras categorias da sociedade civil participaram de manifestação em Salvador na manhã de ontem | /Walmir Cirne/Coofiav/Folhapress
A União Nacional dos Estudantes (UNE) realizou nesta terça-feira manifestações em todo o País para protestar contra os cortes na área da Educação. Os estudantes defendem ainda a autonomia das universidades e são contrários ao programa Future-se, do Ministério da Educação (MEC). O projeto tem o objetivo de atrair investimentos privados para as instituições públicas e regulamentar a participação das organizações sociais na gestão.
Continua depois da publicidade
"A UNE permanece vigilante. Nossas universidades pedem socorro, e só nossa luta organizada poderá dar resultados", afirmou, em nota, o presidente da UNE, Iago
Montalvão.
De acordo com a UNE, o Future-se tem o objetivo de "sucatear para depois privatizar" a educação. Às 10h30, os atos desta terça já eram o assunto mais comentado no Twitter Brasil com as hashtags #Tsunami13Agosto e #TsunamiDaEducação.
Autoridades e instituições ligadas ao tema se manifestaram sobre os protestos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) afirmou que o contingenciamento de R$ 348 milhões divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) na semana passada "afetará a compra e a distribuição de centenas de livros didáticos que atenderiam crianças do ensino fundamental de todo o País". Já a presidente nacional da União da Juventude Socialista (UJS), Carina Vitral, afirmou que enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, não "arredarem o pé dos cortes e ataques ao povo" os estudantes não deixarão as ruas.
Continua depois da publicidade
Intitulado "3º Grande Ato em Defesa da Educação", as manifestações ocorrem, segundo a UNE, em mais de 150 cidades dos 26 estados e no Distrito Federal. Os dois primeiros protestos foram nos dias 15 e 30 de maio.
Em Salvador, com faixas, cartazes e bandeiras, os manifestantes começaram a se concentrar na Praça do Campo Grande, na região central da cidade, por volta das 9 horas, e, de lá, saíram em caminhada até a Praça Castro Alves. (EC)
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade