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O casal Garotinho também é acusado de embolsar R$ 25 milhões em propinas da Odebrecht | /FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL
As promotoras do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio (MP-RJ) confirmaram que o ex-governador Anthony Garotinho, preso na manhã desta terça, tinha os apelidos de "bolinho", "bolinha" e "pescador" nas planilhas de propinas da empreiteira Odebrecht.
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Garotinho e sua mulher, a também ex-governadora Rosinha Matheus, são acusados de superfaturamento em contratos da empresa com a Prefeitura de Campos dos Goytacazes durante a gestão de Rosinha, de 2009 a 2016. As supostas irregularidades envolvem os programas Morar Feliz 1 e Morar Feliz 2, voltados para a construção de moradias populares.
O casal também é acusado de embolsar R$ 25 milhões em propinas da
Odebrecht.
Essa é a quarta prisão de Garotinho, que foi alvo de preventiva. Em todas as outras ocasiões, conseguiu decisões favoráveis da Justiça e ficou solto.
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A Promotoria justificou a preventiva alegando que os réus teriam poder para parar as investigações. "Tendo em vista a peculiaridades das características dos réus, é notório que podem, através de várias ações, fazer alguma ameaça, ainda que psicológica, ou algum manejo com testemunhas que foram arroladas", afirmou a coordenadora do Gaeco, Simone Sibílio.
Além dos ex-governadores, foram presas três pessoas ligadas a eles: Sérgio dos Santos Barcelos, Ângelo Alvarenga Cardoso Gomes e Gabriela Trindade Quintanilha.
O advogado dos ex-governadores do Rio de Janeiro Rosinha e Garotinho afirma que vai recorrer da decisão da Justiça e que a prisão dos dois ex-gestores é ilegal.
(EC)
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