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Casa, que ocupa três andares e meio, está situada em uma área cercada por colinas e arrozais | Reprodução/YouTube / 一条
Uma história que voltou a viralizar nas redes sociais nesta semana e reacendeu o debate sobre novas formas de envelhecer e conviver na terceira idade.
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Sete amigas da província de Guangdong, no sudeste da China, decidiram comprar e reformar uma casa para viverem juntas após a aposentadoria. O projeto, que começou como uma brincadeira, se transformou em um plano real e estruturado.
No Brasil, um grupo de amigos de Campinas, no interior de São Paulo, encontrou uma maneira inovadora de enfrentar a solidão na terceira idade. Eles criaram a Vila ConViver, um projeto pioneiro de moradia colaborativa para idosos.
O grupo, que se conhece há cerca de 20 anos, investiu aproximadamente 4 milhões de yuans (cerca de US$ 580 mil) na compra e reforma de uma mansão abandonada de 700 metros quadrados, localizada no subúrbio de Guangzhou, a cerca de 70 quilômetros do centro da cidade.
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A propriedade foi adquirida em 2018 e adaptada para oferecer privacidade e convivência. Atualmente, o local abriga sete quartos independentes, amplas áreas comuns, espaço para refeições, área de chá, um ambiente para tomar sol e uma piscina em formato de crescente que se tornou um dos destaques do projeto.
A proposta é que cada uma das mulheres tenha autonomia e, ao mesmo tempo, divida o cotidiano com as demais. O térreo foi planejado para a vida comunitária, enquanto os andares superiores concentram os quartos individuais.
A casa, que ocupa três andares e meio, está situada em uma área cercada por colinas e arrozais, querendo mostrar o clima de refúgio e tranquilidade buscado pelo grupo.
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A ideia surgiu em 2008, quando as amigas fizeram um pacto informal de que viveriam juntas na velhice. Anos depois, o que era apenas uma conversa se tornou um projeto concreto.
O grupo também combinou que, na aposentadoria, cada uma desempenharia um papel que contribuísse para o bem-estar coletivo, desde cozinhar até cultivar alimentos ou oferecer cuidados com técnicas de medicina tradicional chinesa.
"Somos todas mulheres independentes, mas podemos nos comunicar e confiar umas nas outras", disse uma delas em entrevistas à imprensa local.
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O plano é que as amigas se mudem definitivamente para o local quando estiverem perto dos 60 anos. Enquanto isso, elas se reúnem na casa periodicamente, registrando memórias e acompanhando o progresso das reformas.
A decisão tem sido apontada como uma alternativa simbólica e prática para enfrentar o envelhecimento com afeto, parceria e autonomia, em um contexto em que muitas pessoas temem envelhecer sozinhas.
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