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Cotidiano

São Paulo rica esconde 474 mil famílias vivendo com menos de R$ 15/dia

Quase 10% da população paulistana sobrevive com menos de R$ 4 por dia, com Sé liderando os registros

Maria Eduarda Guimarães

13/11/2025 às 22:00

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Sé tem a maior concentração de famílias em situação de extrema pobreza

Sé tem a maior concentração de famílias em situação de extrema pobreza | Webysther Nunes/Wikimedia Commons

Apesar de ser a cidade mais rica do País, São Paulo ainda convive com índices alarmantes de pobreza extrema.

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Segundo levantamento da Prefeitura e do IBGE, 474 mil famílias vivem hoje com menos de R$ 15 por dia, o equivalente a R$ 109 por mês por pessoa, conforme os critérios do CadÚnico.

O número representa quase 10% da população paulistana.

Centro e zona leste

A Subprefeitura da Sé, que abrange parte central da Capital, é a região com maior concentração de famílias em situação de extrema pobreza, com 29.775 registros.

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Em seguida aparecem Itaquera (25.948) e São Mateus (23.934), ambas na zona leste, área historicamente marcada por vulnerabilidades sociais.

Queda em 2025

Apesar da magnitude do problema, o número de famílias nessa condição vem diminuindo gradualmente desde o início de 2024.

Os dados oficiais mostram a seguinte evolução:

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  • Janeiro de 2024 – 596.715 famílias;
  • Março de 2024 – 561.471 famílias;
  • Janeiro de 2025 – 494.357 famílias e;
  • Julho de 2025 – 474.392 famílias.

A redução, segundo a Prefeitura de São Paulo, reflete ações de transferência de renda, ampliação da rede de assistência e programas de capacitação profissional.

Extrema pobreza

De acordo com o governo federal, uma família é considerada em extrema pobreza quando a renda mensal não ultrapassa R$ 109 por pessoa.

Em termos práticos, uma família de quatro integrantes sobrevive com menos de R$ 436 por mês, valor que precisa cobrir alimentação, transporte, moradia e demais despesas básicas.

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Assistência e programas sociais

A Prefeitura afirma manter a maior rede de assistência social da América Latina, com 26 mil vagas em abrigos e centros de acolhimento para pessoas em situação de rua.

Neste ano, foram servidas mais de 5,4 milhões de refeições e distribuídas 5,5 mil cestas básicas por dia a famílias em vulnerabilidade.

Além do apoio emergencial, o município também investe em programas de capacitação e reinserção no mercado de trabalho.

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Atualmente, 13 mil pessoas participam dessas iniciativas, que buscam oferecer oportunidades de geração de renda e autonomia financeira.

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