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Alexandre Nardoni, 40 anos, acusado de matar filha Isabella Nardoni, de 5 anos, em foto de arquivo do dia de sua prisão | /Mastrangelo Reino/Folhapress/07.05.2008
Alexandre Nardoni, 40 anos, condenado pela morte da filha Isabella Nardoni, em crime ocorrido em março de 2008 e julgado no mesmo ano, deixou a Penitenciária 2 de Tremembé (a 147 quilômetros da cidade de São Paulo), na manhã desta
quinta-feira, por conta do benefício da saída temporária do Dia dos Pais. Esta é a primeira vez que o condenado deixa a cadeia na prática conhecida como "saidinha".
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Desde o fim de abril, Nardoni começou a cumprir sua pena de 31 anos em regime semiaberto. A decisão é da juíza Sueli Zeraik Oliveira Armani, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté (140 km de SP).
A reportagem apurou que Nardoni deixou a unidade prisional em uma caminhonete Mitsubishi branca. O veículo está registrado em nome de uma empresa da família do preso, que deve voltar para a cadeia até a próxima quarta-feira (14).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá, 35 anos, foram condenados pelo homicídio triplamente qualificado de Isabella Nardoni, 5 anos, em março de 2008. Na ocasião, o júri entendeu que a criança foi asfixiada e jogada do sexto andar do prédio onde moravam o casal morava, na zona norte da capital paulista. Jatobá foi condenada a 26 anos, em regime fechado, pelo crime. Ela está no regime semiaberto desde 2017.
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Alexandre Nardoni cumpre pena, desde 2008, na Penitenciária Doutor José Augusto Salgado, a P2 de
Tremembé.
O casal sempre negou o crime.
HOMICÍDIOS.
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De acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), gestão do governador João Doria (PSDB), a maioria dos detentos que estão na P2 de Tremembé, atualmente cumpre pena por assassinatos. Nardoni é um dos 240 presos nesta
condição.
Os casos de homicídios são seguidos pelos crimes contra a dignidade sexual (55); tráfico de drogas (40); roubo (33); crimes contra a administração pública (28); sequestro e cárcere privado (26) e roubo seguido de morte (21).
O presídio em Tremembé, na região do Vale do Paraíba, é notório por abrigar presos de casos com grande repercussão midiática, como Lindemberg Fernandes, que matou a namorada Eloá em Santo André, na Grande São Paulo, e Cristian Cravinhos, condenado pela morte dos pais de Suzane Von
Richthofen.
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A saída temporária é um benefício concedido a internos que cumprem pena em regime semiaberto. Até 2018, no Vale do Paraíba, os presos saiam cinco vezes por ano: na Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal e Ano Novo.
(FP e GSP)
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