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Cotidiano

Promotoria espanhola pede prisão de 2 anos para Neymar por corrupção

Sessão em outubro encerrará caso na Justiça espanhola contra o jogador por supostas irregularidades no contrato do Santos para o Barcelona, em 2013

Leonardo Sandre

27/07/2022 às 11:53  atualizado em 27/07/2022 às 12:18

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Neymar é julgado por possível fraude na transferência do Santos ao Barcelona

Neymar é julgado por possível fraude na transferência do Santos ao Barcelona | Ivan Storti/Santos FC

Quase dez anos após sua transferência do Santos para o Barcelona, o jogador brasileiro Neymar será julgado por um Tribunal de Barcelona, na Espanha, em outubro por supostas irregularidades no contrato.

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O julgamento, que acontecerá entre 17 e 31 de outubro, marca a etapa final de um grande imbróglio que o brasileiro enfrentou na Justiça espanhola e que causou a demissão do então presidente do Barcelona, Sandro Rossel, além do desgaste do jogador na Espanha. Em 2017, ele deixou o Barcelona e foi para o PSG, da França.

Na ação, Neymar, Rossel e o também ex-presidente do clube catalão Josep Bartomeu são acusados de crime de corrupção entre particulares. O caso surgiu após uma denúncia da empresa brasileira DIS, fundo que detinha os direitos econômicos de Neymar à época da transferência, em 2013. A DIS alega que o contrato foi fraudado para que a empresa recebesse menos pela transferência.

Oficialmente, o Barcelona informou que o valor do contrato da transferência de Neymar foi de 57,1 milhões de euros (cerca de R$ 310 milhões). Após a denúncia da DIS, no entanto, a Justiça espanhola começou a investigar o caso e suspeita que o valor real do contrato foi de 83,3 milhões de euros (cerca de R$ 453 milhões) e que o valor tenha sido diluído em contratos paralelos para maquiar o valor real. A defesa dos acusados nega as acusações

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Rossel e Bartomeu, que o sucedeu à frente do Barcelona, também responderão por fraude fiscal no julgamento.

Segundo a agência de notícias France Presse, a ordem judicial que declarou a abertura do julgamento menciona que o ex-presidente do Santos Odilio Rodrigues Filho também deve comparecer às sessões.

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