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Cotidiano

Sabesp investe R$ 300 milhões e melhora abastecimento em meio à escassez hídrica

Inicialmente prevista para junho de 2026, a entrega foi adiantada após a instalação de 11 geradores provisórios

Yasmin Gomes

01/12/2025 às 22:30

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Esse reforço integra um conjunto de medidas adotadas pelo governo estadual para preservar os mananciais

Esse reforço integra um conjunto de medidas adotadas pelo governo estadual para preservar os mananciais | Divulgação/Sabesp

A crise hídrica que atinge São Paulo neste ano de chuvas abaixo da média acelerou um investimento de R$ 300 milhões da Sabesp. A companhia antecipou a entrega de um novo sistema de bombeamento que leva água da bacia do rio Itapanhaú, na Serra do Mar, para o Sistema Alto Tietê.

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As obras que foram entregues e começaram a operar nesta segunda-feira (1º/12), adiciona até 2.500 litros por segundo ao reservatório, um reforço capaz de aumentar em 17% o volume disponível e beneficiar cerca de 22 milhões de pessoas.

Inicialmente prevista para junho de 2026, a entrega foi adiantada após a instalação de 11 geradores provisórios que garantem energia às bombas até que a rede definitiva seja concluída.

O objetivo é oferecer uma resposta rápida ao cenário de escassez: novembro registrou apenas 82,7 mm de chuva, bem abaixo da média histórica de 142,6 mm e o pior índice em dez anos.

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Esse reforço integra um conjunto de medidas adotadas pelo governo estadual para preservar os mananciais. Desde agosto, vale as cidades de São Paulo enfrentam a redução da pressão da água no período noturno entre 19h e 5h, ação que já economizou 44 bilhões de litros.

Como funciona a nova captação

A água captada no ribeirão Sertãozinho, um dos formadores do rio Itapanhaú, a cerca de 60 km da Capital, percorre um trajeto de 9 quilômetros até o Sistema Alto Tietê. O caminho combina adutoras apoiadas no solo e um túnel escavado na montanha, próximo à rodovia Mogi-Bertioga.

Como a área é de serra, o sistema realiza um bombeamento inicial de 98 metros de altura e, depois, segue por gravidade.

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Todo o processo foi pensado para reduzir o impacto ambiental. A Sabesp capta apenas o excedente do ribeirão, mantendo cerca de 1.000 litros por segundo em seu curso natural. As adutoras instaladas sobre blocos de concreto também evitam escavações profundas e preservam a vegetação da Serra do Mar.

Quando chega à represa Biritiba-Mirim, a água reforça diretamente o Sistema Alto Tietê. E, como os reservatórios da Grande São Paulo são interligados pelo Sistema Integrado Metropolitano (SIM), todo o abastecimento da capital e das cidades vizinhas sente os efeitos imediatos da “água nova”.

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