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Cotidiano

Secretário de Embu e outros oito são condenados por fraude no IPTU

CORRUPÇÃO. O caso de baixa ilegal de impostos devidos por contribuintes de Taboão é de 2011; condenação ainda cabe recurso

Bruno Hoffmann

13/08/2019 às 01:00

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O secretário de Serviços Urbanos de Embu, Celso Vasconcelos, o Celsinho, é apontado como agenciador de devedores do IPTU

O secretário de Serviços Urbanos de Embu, Celso Vasconcelos, o Celsinho, é apontado como agenciador de devedores do IPTU | /REPRODUÇÃO FACEBOOK

A Justiça condenou nove réus pelo esquema de baixa irregular de IPTU, em Taboão da Serra, no ano de 2011. Entre os sentenciados estão três ex-vereadores de Taboão, Carlos Andrade (PV), Arnaldo dos Santos, o Arnaldinho (PSB) e José Luiz Eloy (MDB) e o atual secretário de Serviços Urbanos de Embu das Artes, Celso Vasconcelos dos Santos, o Celsinho. Todos foram condenados a mais de quatro anos de prisão em regime semiaberto e a decisão ainda cabe recurso. Celsinho também já foi assessor do atual presidente do Legislativo embuense, Hugo Prado. O caso ficou conhecido como "Cleptocracia".

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O caso de baixa ilegal de impostos devidos por contribuintes de Taboão estima um desvio de 10 milhões na gestão do ex-prefeito Evilásio Farias (PSB). O esquema é considerado o maior escândalo de corrupção da história de Taboão e foi descoberto quando o funcionário da prefeitura Márcio Carra foi preso em flagrante pela GCM ao excluir, em apenas oito minutos, dívidas de três carnês de IPTU que somavam quase

R$ 65 mil. A prisão aconteceu no dia 18 de março de 2011.

Em 6 de junho de 2011, outras 12 pessoas foram presas, entre elas secretários de Evilásio - Maruzan Corado, Luiz Antonio de Lima e Antonio Valadão. Protestos contra a corrupção tomaram conta da cidade e até um pedido de impeachment de Evilásio foi apresentado à Câmara. Porém, em 8 de março de 2012, o principal personagem da investigação, Ivan, se matou.

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O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), pediu a condenação de 25 dos 26 acusados - na fase de instrução processual, analisou provas periciais e ouviu mais de 100 testemunhas.

No último dia 25, o juiz Gabriel Pires de Campos Sormani, da 1ª Vara Criminal do Fórum de Taboão, condenou Carlos Andrade, Arnaldo dos Santos e José Luiz Eloy a quatro anos e 10 meses de prisão em regime semiaberto pelo crime de exigir, solicitar ou receber vantagem indevida ou aceitar promessa de vantagem para deixar de se cobrar tributo. Os réus foram apontados como os que ordenavam as baixas de tributos devidos.

O juiz também condenou Márcio Carra, pivô da fraude, e Bruno Camargo Bolfarini pelo mesmo crime. Sormani condenou ainda Marcelo Pereira Cavalo, Rafael da Silva, o "Rafinha", Acileide França da Cruz, a Leda, diretora do Atende, e Celsinho igualmente pelo mesmo crime, com pena de quatro anos e dois meses de prisão em regime semiaberto. Cavalo foi identificado como "pessoa de confiança do camarista [vereador] Eloy" e Silva, também indicação de Carlos Andrade. Já Celsinho era apontado como agenciador de devedores do IPTU.

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Contudo, os condenados não terão de cumprir pena com a decisão de agora. É de primeira instância e cabe

recurso.

Para o site VerboOnline, Celsinho disse que vai buscar reverter a decisão. "Irei recorrer da sentença". (GSP)

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