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O tombamento de cinco casas de religiões de matriz africana da Capital e da região metropolitana de São Paulo foi aprovado em reunião no dia 28 de janeiro. A decisão foi tomada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). Também foi determinado o registro do Santuário Nacional da Umbanda, de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, como patrimônio cultural imaterial do Estado.
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O estudo de tombamento foi aberto no ano passado após a criação do grupo do trabalho "Territórios Tradicionais de Matriz Africana Tombados de SP", que reuniu lideranças religiosas e representantes do Estado e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Os pedidos de tombamento foram originalmente abertos entre 2013 e 2017, mas, no ano passado, reunidos em um processo único. A decisão recai especialmente em relação ao perímetro formado pelo lote, incluindo a localização do barracão e das árvores consagradas, por exemplo.
Os espaços tombados são: Terreiro de Candomblé Santa Bárbara, de Brasilândia, na zona norte da capital paulista; Casa de Culto Dambala Kuere-Rho Bessein, de Santo André, no ABC Paulista; Centro Cultural Ilê Afro-brasileiro Odé Loreci, de Embu das Artes, na região metropolitana; Templo de Culto Sagrado Tatá Pércio do Battistini Ilê Alákétu Asé Ayrá e Centro Cultural Ilê Olá Omi Asé Opo Araka, ambos de São Bernardo do Campo, no ABC.
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O Terreiro de Candomblé Santa Bárbara é considerado o primeiro da cidade de São Paulo, sendo datado dos anos 1960. (EC)
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