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Muitos acham que essa modalidade de pagamento já foi extinta | Reprodução/YouTube
Em 2025, mesmo com a predominância dos pagamentos digitais, muitos indivíduos de alta renda continuam utilizando cheques para certas transações.
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Isso não se deve apenas à nostalgia, mas a uma escolha estratégica que garante controle, registro físico e proteções contratuais que os meios eletrônicos nem sempre oferecem.
Embora os pagamentos digitais sejam rápidos e práticos, o uso do cheque teve uma redução significativa com o avanço das tecnologias financeiras.
Segundo levantamento da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), houve um encolhimento de cerca de 96% no uso nas últimas décadas.
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Ainda assim, entre os mais ricos, esse método continua comum em transações de alto valor, como compra de imóveis, obras de arte, doações ou contratos empresariais, onde o documento físico traz segurança e formalidade.
Quando o valor envolvido é alto, o cheque oferece uma estrutura que outros meios de pagamento não reproduzem completamente.
Em negociações como aquisição de arte, imóveis ou serviços de consultoria, o cheque serve como um registro físico e formal de compromisso, aceito inclusive como prova ou garantia.
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Além disso, o cheque permite ao beneficiário escolher o momento de depósito, o que pode ajudar na gestão de liquidez e no planejamento financeiro.
Para quem movimenta grandes quantias, essa flexibilidade ainda é vista como uma vantagem em relação aos pagamentos instantâneos.
Outro motivo pelo qual os ricos mantêm o uso de cheques é o controle que ele proporciona. O documento contém dados da conta, agência, assinatura e numeração, criando uma trilha física de auditoria útil em processos contratuais ou fiscais.
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Em estruturas patrimoniais complexas, como holdings e trustes, o cheque ajuda a organizar e documentar transferências precisamente. Essa previsibilidade é valorizada por quem busca manter uma governança financeira rigorosa e rastreável.
Em muitos contratos, especialmente antigos, o pagamento por cheque ainda é exigido formalmente. Essa prática também é reforçada por orientações de advogados e contadores que buscam preservar a validade jurídica e documental das transações.
Além do aspecto técnico, há uma questão simbólica e tradicional. Famílias e empresários com longos relacionamentos bancários mantêm o hábito de assinar cheques como um gesto de prestígio e confiança, algo que o pagamento digital não transmite da mesma forma.
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Apesar da eficiência dos meios eletrônicos, eles ainda enfrentam barreiras em algumas operações. Certos beneficiários preferem não receber transferências ou exigem documentação física, tornando o cheque uma opção prática e aceita.
Para transações internacionais ou aquisição de bens de luxo, o cheque continua útil, pois oferece um formato compatível com exigências contratuais específicas.
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