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O violonista Leo Costa lançará obra famosa por Jackson do Pandeiro | Romes Pinheiro/Divulgação
O violonista e compositor Leo Costa lançará o single "O Canto da Ema" em 12 de dezembro. A música foi escrita por João do Vale e lançada originalmente por Jackson do Pandeiro em 1956, e se tornou um clássico absoluto do artista paraibano.
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Com arranjo inédito para violão solo, a faixa abrirá os lançamentos de intérprete do violonista paulista. Leo Costa já lançou álbuns autorais, como "Leo Costa" (2017), "Amina Mezaache & Leo Costa" (2022) e "Na Densidade do Ar" (2023) além de singles e produções em parceria com outros artistas.
Além da estreia nas plataformas digitais, a música também ganhará um clipe produzido por Romes Pinheiro a partir de 12 de dezembro.
Leo Costa traz em sua carreira influências do cancioneiro brasileiro, do jazz e do universo erudito, e mantém há mais de 20 anos um sólido trabalho como compositor, instrumentista, produtor e educador. O foco foi sempre o violão brasileiro e pesquisas em harmonizações e timbragens.
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Ele já recebeu o prêmio FIE, em Paris, e colecionou elogios durante sua trajetória de nomes como Filó Machado, Swami Jr. e Tavito.
Gravado ao vivo no estúdio Arsis, o trabalho mistura a energia do baião com a técnica erudita e a doçura do violão caipira. A música traz ao ouvindo a memória tácita da letra, que por vezes parece que ela está ali: "Vem morena, vem, vem, vem / Me beijar, me beijar / Dá um beijo, dá um beijo / Pra esse medo se acabar..."
Foi a partir dessa mistura que Leo Costa concebeu o arranjo instrumental, sem perder de vista o significado da letra e das melodias originais. Jackson do Pandeiro é considerado um dos artistas mais importantes da história nacional, e marcou várias gerações desde seu surgimento.
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Segundo Leo, duas curiosidades aproximam ainda mais o artista da canção. A primeira é que a música ninou seu filho muitas e muitas vezes - na voz, no violão e no ritmo. A segunda é que, em sua infância, Leo ouviu muitas "emas", que na verdade eram as seriemas de Torrinha, no interior de São Paulo, onde se criou.
O canto da ema a que João do Vale se refere, segundo ele, é realmente diferente e mais triste.
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