Estádio mais caro do mundo estará na próxima Copa e custou R$ 30 bilhões

Palco da abertura da Copa do Mundo de 2026, o SoFi Stadium, em Los Angeles, nos Estados Unidos, é o estádio mais caro do mundo, com um investimento de quase R$ 30 milhões, (ou 5,5 bilhões de dólares americanos).

O estádio já foi palco do Super Bowl (grande final do futebol americano) e combina uma estrutura subterrânea, um telão 360 graus, teto de vidro e a capacidade para cerca de 70 mil torcedores.

A Seleção Brasileira estreou na Copa América de 2024 jogando neste estádio, um empate sem gols contra a Costa Rica. Abaixo, saiba mais sobre o local e sua estrutura.

História do estádio mais caro do mundo

Inaugurado em 2020, o SoFi Stadium, em Inglewood, é o estádio mais caro do mundo e demonstra na prática a nova geração de arenas multiuso, servindo como palco para esportes, hub de entretenimento e uma vitrine para o avanço da tecnologia.

Uma das curiosidades do local é sua implantação subterrânea. Para viabilizar o projeto dentro das normas, foi necessária uma escavação profunda, para que a arquibancada ficasse abaixo do nível natural do terreno. A medida foi necessária para respeitar as restrições de altura próximas ao aeroporto de Los Angeles.

Além de abrigar jogos históricos, o espaço serve como um laboratório de engenharia, sustentabilidade e experiência para os visitantes, possuindo um teto translúcido em ETFE, telão suspenso em 360 graus, infraestrutura digital de alta capacidade e um enorme complexo urbano ao redor.

Com uma estrutura muito completa, o modelo passou a ser referência em tecnologia e modernidade, colocando a arena multifuncional como um dos principais pontos de eventos.

Teto de vidro e telão de 360 graus

Os fatores mais impressionantes do estádio são o telão enorme e o formado do telhado.

O teto do SoFi Stadium se apoia no conceito indoor-outdoor, combinando proteção climática com sensação de espaço aberto. A cobertura é formada por painéis de ETFE, um material leve, translúcido e autolimpante, que já foi utilizado em arenas como a Allianz Arena (Alemanha) e o Estádio Olímpico de Pequim (China).

Com o uso deste "teto de vidro", é possível a entrada de luz natural, a menor necessidade de iluminação artificial e uma grande ajuda no controle da temperatura interna.

O design se assemelha a outros pontos locais, como a American Airlines Plaza e o YouTube Theater, formando uma espécie de cúpula urbana contínua.

Por fim, além da função estrutural, o teto abriga cerca de 27 mil LEDs externos, que proporcionam imagens impecáveis até para quem está sobrevoando Los Angeles.

Outro marco histórico foi a instalação de um telão suspenso de 360 graus na faixa central acima do gramado, que se trata da primeira tela 4K da história dos estádios.

Com resolução 4K HDR e cerca de 80 milhões de pixels, o anel digital transformou totalmente a experiência do público, inovando na relação entre campo, arquibancada e informação em tempo real ao oferecer replays, estatísticas avançadas e conteúdo multimídia em todas as direções.

Além disso, há um sistema de som integrado ao telão, que incorpora inúmeros alto-falantes distribuídos para garantir inteligibilidade em níveis variados da arquibancada.

A infraestrutura é destaque em avanço tecnológico, permitindo uma conectividade que inclui rede 5G e milhares de pontos de acesso Wi-Fi, o que possibilita que o público registre, compartilhe e consuma conteúdo em alta demanda durante os eventos.