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Casal de oficiais é preso por retirar munições de quartel

Dupla levava 1.397 munições de fuzil retirados sem autorização do 28º Batalhão de Infantaria Leve de Campinas

Junior Dothcom

Publicado em 22/05/2019 às 01:00

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Munições de fuzil e dinheiro aprendidos estavam com casal de oficiais do Exército de Campinas / DIVULGAÇÃO/POLÍCIA MILITAR RODOVIÁRIA

Um casal de militares do Exército foi flagrado, na noite de sábado (18)transportando irregularmente munições de fuzil retiradas do 28º Batalhão de Infantaria Leve (28º BIL), em Campinas, no interior de São Paulo.

O carro dos suspeitos, um capitão de 34 anos e sua mulher, uma tenente de 30 anos, foi abordado pela Polícia Rodoviária Estadual no km 67 da rodovia D. Pedro I, em Atibaia. Eles levavam 1.397 munições de fuzil retirados sem autorização do 28º Batalhão de Infantaria Leve (BIL), de Campinas, onde os dois militares eram lotados.

A munição estava no interior de uma bolsa, no compartimento traseiro do automóvel, que era dirigido pelo capitão. Conforme a Polícia Civil, o casal voltava do Rio de Janeiro e seguiria para Campinas quando foi detido. Os policiais rodoviários disseram ter recebido uma denúncia sobre o transporte de material ilícito no carro, que passou a ser monitorado.

Na bolsa, foram encontradas 28 caixas de munição de calibre 556 x 45 milímetros, da marca CBC, pertencente ao Exército. Já na bolsa pessoal da tenente, os policiais acharam R$ 3.620 em dinheiro.

O casal foi levado para a delegacia da Polícia Civil na cidade de Atibaia. A tenente permaneceu em silêncio, mas o capitão alegou que havia retirado as munições para ministrar um curso de tiro. Ele disse que iria repor o material posteriormente. O casal recebeu voz de prisão pelo porte ilegal de munições de uso restrito. A Polícia Civil acionou os representantes do Exército.

Os dois foram levados para o 2º BIL, em Campinas, onde passaram a noite. No domingo (19), o casal foi transferido para o 2º Batalhão de Polícia do Exército em Osasco, na região metropolitana da cidade de São Paulo. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto para apurar o fato. (EC)

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