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Márcio França diz que operação contra ele foi ‘política e não policial’

Polícia Civil cumpre nesta manhã mandados em endereços ligados ao ex-governador, em investigação que apura suposto esquema criminoso de desvios da saúde

Bruno Hoffmann

Publicado em 05/01/2022 às 10:37

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'Essa é uma operação política e não policial', disse o ex-governador / /Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo

O ex-governador Márcio França (PSB) disse, por meio de sua assessoria, que a operação da Polícia Civil que ele e seu irmão foram alvos na manhã desta quarta-feira se tratou de uma “operação política e não policial”.

A Polícia Civil de São Paulo cumpre nesta manhã uma série de mandados judiciais de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-governador, em uma investigação que apura um suposto esquema criminoso de desvio de recursos da área da saúde. A investigação apura peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

O irmão do ex-governador, o médico Cláudio França, é outro alvo da operação que está sendo desencadeada em ao menos 30 locais da Capital, litoral e interior paulistas em endereços da família França e, também, de ex-funcionários de organizações sociais, empresários e médicos. Leia mais sobre a operação da manhã de hoje aqui.

“Começaram as eleições 2022. 1ª Operação Política. Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas ‘autoridades’, com ‘medo de perder as eleições’, tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa. Toda operação policial tem nome! Essa é uma operação política e não policial. Ela é, evidentemente, de cunho político eleitoral”, escreveu Márcio França, em nota enviada à reportagem da Gazeta.

França continuou a nota dizendo que não tem ou teve “qualquer relação comercial ou advocatícia com as pessoas jurídicas e físicas que são alvo da investigação”, e afirmou que foi vítima de “cenas de abuso de poder político”, por causa das eleições de 2022, da qual ele é pré-candidato ao Governo de São Paulo.

“É lamentável que se comece uma eleição para o Governo de SP com estas cenas de abuso de poder político. Já venho há tempos alertando que um grupo criminoso em SP tenta me impedir de expressar a verdade. Sabem que não compactuo com eles, que querem tomar conta do Estado de SP. Se depender de mim, não vão conseguir”.

Leia a nota de Márcio França na íntegra:

"Começaram as eleições 2022. 1ª Operação Política.

Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas 'autoridades', com 'medo de perder as eleições', tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa.

Toda operação policial tem nome!
Essa é uma operação política e não policial.

Ela é, evidentemente, de cunho político eleitoral.

Não tenho ou tive qualquer relação comercial ou advocatícia com as pessoas jurídicas e físicas que são alvo da investigação.

É lamentável que se comece uma eleição para o Governo de SP com estas cenas de abuso de poder político.

Já venho há tempos alertando que um grupo criminoso em SP tenta me impedir de expressar a verdade. Sabem que não compactuo com eles, que querem tomar conta do Estado de SP. Se depender de mim, não vão conseguir.

Eu não sou alvo de nenhuma operação, pois sou advogado particular, não tenho relações nem vínculo com serviços públicos. Não tenho relação com a área médica ou de saúde.

Tenho 40 anos de vida pública, não respondo a nenhum processo criminal.

Só deixarei de ser governador de SP se o povo paulista não quiser.

Não tenho medo de ameaças ou de chantagem. Em 40 anos de vida pública, já fui muitas vezes difamado e injustiçado, nunca condenado.

Aliás, já enfrentei adversários muito mais qualificados. Não vão ser os meus atuais concorrentes, notórios mentirosos, que me farão recuar".

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