Primeiro semestre de 2022 tem 661 roubos a mais do que no ano passado na Baixada Santista

As estatísticas das delegacias do Vale do Ribeira e da Baixada Santista que podem ser encontradas no portal da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, apontam que o primeiro semestre deste ano registrou um aumento considerável nos números de roubos, furtos e outros delitos ao se comparar com o mesmo período de 2021.

Entre os destaques negativos, os furtos representaram o maior número de boletins de ocorrência registrados entre 1º de janeiro e 30 de junho. Entre os primeiros seis meses de 2021, foram 14.023 casos em Santos, São Vicente, Praia Grande, Cubatão, Itanhaém, Bertioga, Mongaguá, Peruíbe, Itanhaém e as cidades do Vale do Ribeira que estão incluídas nas estatísticas. Já neste ano, foram 16.006 furtos, um aumento de 1.983 boletins de ocorrência, ou seja, mais de 14% ao todo.

Os roubos também tiveram um aumento significativo, foram 5.624 boletins no ano passado, sem contar casos de veículos roubados, contra 6.285 neste ano, 661 a mais. Quando se tratam de ocorrências onde automóveis e motos foram alvo de ação criminosa, também se deram mais boletins de ocorrência, mas em escala menor, indo de 426 a 434.

A Polícia Civil também recebeu uma quantidade significativa de registros de lesões corporais culposas por acidente de trânsito. Este tipo de boletim de ocorrência foi registrado 1.141 vezes durante os seis primeiros meses do ano passado, mas subiu para 1.508 durante o mesmo período deste ano.

Já os casos de violência sexual subiram de 64 para 65, mas tiveram um aumento preocupante quando se tratam de estupro de vulneráveis, indo de 232 boletins para 255.

Ainda de acordo com os dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), as delegacias da Baixada Santista e do Vale do Ribeira tiveram um total de 9.013 inquéritos policiais instaurados entre janeiro e junho, uma quantidade menor do que no semestre inicial de 2021, quando foram 9.311.

QUEDA.
Entre as diminuições, destaque para ocorrências de tráfico de entorpecentes, que eram 1.111 no ano passado e caíram para 912. A situação foi similar quando se trata de ocorrências de porte ilegal de arma, que somaram 161 no primeiro período e caíram para 132. Consequentemente, o número de armas de fogo apreendidas também desceu, indo de 477 para 383.