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Com a impressionante marca de 3,5 km de queda de água do local, a atração supera a Angel Fall, cachoeira ininterrupta mais alta da Terra | Reprodução
A maior queda de água do mundo possui uma altura impressionante de 3,5 quilômetros e ocorre na catarata do Estreio da Dinamarca. Outro fator incrível é que tudo isso ocorre de baixo d'água.
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Esta marca faz com que a atração supere a Angel Fall, cachoeira ininterrupta mais alta da Terra que libera águas há 976 metros de altura e a Catarata del Ángel, a cachoeira mais alta do mundo não submersa, com uma altura total de 979 metros, localizada na Venezuela.
As águas do Estreito da Dinamarca vêm do Mar da Groenlândia para o Mar Irmenger (que faz parte do Oceano Atlântico) ocasionando em uma queda cerca de três vezes maior que a cachoeira da Venezuela.
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Em tamanho, a catarata do Estreito da Dinamarca conta com uma queda de água de cerca de 3,5 quilômetros, sendo a maior no quesito, de forma disparada (três vezes maior que a segunda colocada registrada). Sua largura é ainda mais impressionante: cerca de 160 quilômetros.
Além disso, outro fator que impressiona é sua largura, que chega a cinco milhões de metros cúbicos de água por segundo.
Pegando como base, a maior vazão já registrada nas Cataratas do Iguaçu (em 2014) foi de 46,3 mil m³.
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Tudo isso ocorre debaixo d'água, mas como? Segundo a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), órgão do governo dos Estados Unidos, este fenômeno está ligado diretamente às temperaturas e diferenças de densidade entre as camadas da água.
O fator que explica esse acontecimento é o da água fria ser mais densa do que a água quente.
Exatamente no Estreito da Dinamarca, a água fria dos mares nórdicos que flui para o sul acaba por encontrar a mais quente do mar de Irminger, com o contraste se evidenciando exatamente no local desta catarata.
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Dessa forma, a parte fria e densa afunda abaixo da água mais quente e flui sobre a enorme queda no fundo do oceano.
Com isso, se criou um enorme fluxo descendente encantador. No entanto, por ocorrer abaixo da superfície oceânica, a cachoeira submersa passa despercebida sem instrumentos científicos.
Recentemente, um oceano "escondido" 700 metros abaixo da superfície da Terra também foi descoberto, surpreendendo cientistas.
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Apenas com estudos realizados é que foi possível identificar a existência deste fenômeno. Essa catarata foi explorada por uma equipe de cientistas da Universidade de Barcelona, que se propôs a explicar esses fenômenos e como afetam o ambiente.
Como o próprio nome já entrega, a cachoeira submersa pode ser encontrada abaixo do Estreito da Dinamarca, entre a Groenlândia e a Islândia.
Porém, infelizmente para os curiosos, por se tratar de algo tão profundo (passa de 500 para mais de 3.000 metros), não é possível ser observada em uma simples viagem até o local.
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Contudo, caso a vontade seja de conhecer quedas d'águas incríveis em território paulista (mesmo que consideravelmente menores), a Gazeta separou cinco cachoeiras para visitar em São Paulo.
Com o aquecimento global castigando cada vez mais o planeta Terra, esta cachoeira submersa pode estar em risco.
À medida que as alterações climáticas continuam a aumentar, os oceanos ficam mais quentes e há um maior afluxo — concorrência de dois ou mais rios para um ponto — de água doce.
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Além de deixar os oceanos com as águas mais quentes, o aquecimento global gera uma formação menor de gelo marinho, que resulta em uma redução do volume de água densa, que flui para baixo e forma, por exemplo, o fenômeno no Estreito da Dinamarca.
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