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Nova lei do CPF já está valendo: Veja o que mudou

Advogado explica como a nova Lei do CPF simplifica registros, impactando cidadãos e empresas

Ana Clara Durazzo

12/04/2024 às 07:30  atualizado em 18/07/2024 às 17:34

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Nova carteira de identidade deve facilitar a vida dos brasileiros

Nova carteira de identidade deve facilitar a vida dos brasileiros | Divulgação/TSE

Em janeiro de 2024, entrou em vigor a nova Lei do CPF, que traz atualizações destinadas a simplificar, unificar os números dos registros essenciais de cada cidadão brasileiro em um único documento.

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Diante desse marco, a Gazeta conversou com o advogado Leonardo Peres Leite, sócio do escritório MV Costa Advogados, especializado em contratos e relações de consumo.

Leite esclareceu a importância do documento e explicou as mudanças. Veja abaixo:

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O que é a Lei do CPF?

O advogado disse que a Lei federal 14.534/23 sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado (2023), estabelece que o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) será o número suficiente para que o cidadão possa ser identificado nos bancos de dados de serviços públicos.

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Principais mudanças

Para o especialista, o CPF passa a ser o documento oficial de identificação, substituindo o RG. O cadastro passa a ser o número de identificação do cidadão nos bancos de dados dos serviços públicos.

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A partir do CPF será possível consultar os seguintes dados:

  • Certidão de nascimento;
  • Certidão de casamento;
  • Certidão de óbito;
  • Documento Nacional de Identificação (DNI);
  • Número de Identificação do Trabalhador (NIT);
  • Registro no Programa de Integração Social (PIS);
  • Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep);
  • Cartão Nacional de Saúde;
  • Título de eleitor;
  • Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
  • Número da Permissão para Dirigir ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
  • Certificado militar;
  • Carteira profissional expedida pelos conselhos de fiscalização de profissão regulamentada e
  • Certificados de registro e números de inscrição existentes em bases de dados públicas federais, estaduais, distritais e municipais.

Ele ainda alerta que por conta disso, o ideal é que todos os cidadãos tenham CPF. Quem não tem, deverá providenciar.

Obrigações de tirar o CPF

A princípio, a única obrigação, ao ver do advogado, é a de se inscrever no CPF. Caso não tenha CPF, o cidadão não conseguirá tirar outros documentos, bem como não conseguirá se cadastrar em bancos de dados de serviços públicos, por exemplo INSS, emitir a certidão de casamento ou a carteira de habilitação.

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Transações financeiras e contratos serão afetados

O especialista explica que, como a lei é voltada para bancos de dados de serviços públicos, todas as operações que estiverem sujeitas a fiscalização e/ou checagem pública, deverão observar o CPF como identificação oficial das pessoas físicas envolvidas nas operações.

Implicações legais para empresas ou instituições financeiras

Há uma dúvida recorrente se a nova lei do CPF pode atrapalhar no processo de empresas. O advogado Leonardo Peres Leite explica que diretamente não há implicações para empresas privadas. As diretrizes da lei dizem respeito a cadastros de órgãos e serviços públicos. 

Porém, ele finaliza dizendo que indiretamente, as empresas e/ou instituições financeiras terão que promover ajustes/atualizações cadastrais, para que fiquem alinhados ao padrão nacional (que observará o CPF como único documento de identificação). 

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*Texto sob supervisão de Suzana Rodrigues.
 

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