A+

A-

Alternar Contraste

Terça, 11 Novembro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Gazeta Mais Seta

Curiosidades

O carro japonês esquecido que é um tanque de guerra e custa bem pouco

Produzido até 2020, o Nissan March segue valorizado entre os usados e mantém fama de carro resistente e fácil de cuidar

Raphael Miras

11/11/2025 às 18:15

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
O carro é prático, econômico e resistente  qualidades que o tornaram um companheiro fiel de quem busca um carro para o dia a dia sem sustos na oficina.

O carro é prático, econômico e resistente qualidades que o tornaram um companheiro fiel de quem busca um carro para o dia a dia sem sustos na oficina. | Freepik

Pequeno por fora, mas surpreendente por dentro. Assim dá pra definir o Nissan March, o compacto da marca japonesa que, mesmo fora de linha desde 2020, ainda é presença garantida nas ruas brasileiras.

Continua depois da publicidade

Lançado com a proposta de ser um carro prático e econômico, o March conquistou quem buscava um veículo confiável para o dia a dia. Não à toa, ganhou o apelido de “tanque de guerra”, uma forma carinhosa de destacar sua resistência e a mecânica que raramente dá dor de cabeça.

Nas versões mais recentes, lançadas a partir de 2014, o March ganhou recursos que o tornaram mais completo e competitivo.
Nas versões mais recentes, lançadas a partir de 2014, o March ganhou recursos que o tornaram mais completo e competitivo.
Todas as versões tinham direção elétrica progressiva, airbags frontais, freios ABS com EBD e BA e ar-condicionado.
Todas as versões tinham direção elétrica progressiva, airbags frontais, freios ABS com EBD e BA e ar-condicionado.
Nas configurações mais equipadas, o carro ainda trazia central multimídia com Apple CarPlay e Android Auto, câmera de ré e rodas de liga leve. O porta-malas de 265 litros atendia bem o uso urbano, embora ficasse devendo espaço em viagens com bagagem. Fotos: Wikimedia Commons
Nas configurações mais equipadas, o carro ainda trazia central multimídia com Apple CarPlay e Android Auto, câmera de ré e rodas de liga leve. O porta-malas de 265 litros atendia bem o uso urbano, embora ficasse devendo espaço em viagens com bagagem. Fotos: Wikimedia Commons

Motores que unem força e economia

Durante sua trajetória no Brasil, o Nissan March teve duas opções de motorização. O 1.0, que começou como um 16V de quatro cilindros (74 cv), ganhou nova geração em 2014: um moderno 1.0 de três cilindros e 77 cv, sempre com câmbio manual de cinco marchas.

Já o 1.6 16V (HR16DE), o mesmo usado em modelos como o Versa e o Kicks, entregava até 111 cv e 15,1 kgfm de torque. Essa versão podia vir com câmbio manual ou a transmissão automática Xtronic CVT®, conhecida pela suavidade ao rodar.

Continua depois da publicidade

Na prática, era um carro que agradava tanto quem buscava economia quanto quem queria um desempenho mais animado.

Equipamentos e conforto na medida

Nas versões mais recentes, lançadas a partir de 2014, o March ganhou recursos que o tornaram mais completo e competitivo. Todas as versões tinham direção elétrica progressiva, airbags frontais, freios ABS com EBD e BA e ar-condicionado.

Nas configurações mais equipadas, o carro ainda trazia central multimídia com Apple CarPlay® e Android Auto®, câmera de ré e rodas de liga leve. O porta-malas de 265 litros atendia bem o uso urbano, embora ficasse devendo espaço em viagens com bagagem.

Continua depois da publicidade

Era, enfim, um carro simples, mas honesto: oferecia o essencial com qualidade e sem surpresas desagradáveis.

O que os donos dizem

Quem tem (ou teve) um Nissan March costuma defender o carro com entusiasmo. Em grupos e fóruns de proprietários, os elogios se repetem — e os pontos fracos também.

O que agrada:

  • Mecânica confiável: o motor 1.6 é elogiado pela durabilidade e raramente dá problema.
  • Baixo consumo: tanto o 1.0 quanto o 1.6 têm bons números de economia, principalmente na estrada.
  • Facilidade de dirigir: leve, compacto e ágil no trânsito.
  • Bom custo-benefício: oferece equipamentos justos e manutenção barata.

O que incomoda:

  • Suspensão frágil: pode fazer barulhos em pisos ruins.
  • Ruído interno: o isolamento acústico deixa a desejar em velocidades altas.
  • Acabamento simples: muito plástico no interior.
  • Porta-malas pequeno: falta espaço para viagens em família.

Ainda assim, a maioria dos donos destaca que o March “nunca os deixou na mão”.

Continua depois da publicidade

Por que o apelido de “tanque de guerra”?

Apesar do nome curioso, o March não tem nada de militar. O apelido surgiu entre os motoristas justamente por causa da sua resistência. Ele aguenta bem o uso diário, enfrenta buracos e congestionamentos sem reclamar e dificilmente apresenta falhas mecânicas.

Um dos motivos para isso é o motor 1.6 com corrente de comando, que dispensa a troca de correia dentada — um dos serviços mais caros em outros carros. Além disso, a manutenção é simples, e as peças são fáceis de encontrar.

Mesmo depois do fim da produção, a Nissan segue garantindo peças e serviços de pós-venda, o que reforça a confiança de quem continua rodando com o modelo.

Continua depois da publicidade

Quanto custa um Nissan March hoje

Como saiu de linha em 2020, o March está disponível apenas no mercado de usados. Ainda assim, ele conserva um bom valor de revenda, o que mostra que continua sendo um carro desejado.

  • Modelos 2012–2014: variam entre R$ 30 mil e R$ 40 mil.
  • Modelos 2018–2020: podem ultrapassar os R$ 55 mil nas versões SL CVT mais completas.

O custo de manutenção acessível e a reputação de confiabilidade ajudam a manter o modelo valorizado.

Um carro simples, confiável e com fãs fiéis

O Nissan March pode não ser o mais moderno, nem o mais espaçoso, mas é um daqueles carros que cumprem o que prometem. Ele é prático, econômico e resistente — qualidades que o tornaram um companheiro fiel de quem busca um carro para o dia a dia sem sustos na oficina.

Continua depois da publicidade

Mesmo sem ser produzido há alguns anos, o March continua rodando firme e forte, com fôlego de quem ainda tem muita história para contar nas ruas brasileiras.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados