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Cientistas encontram vestígios de vida em Marte e ampliam buscas por 'alienígenas'

Novas descobertas chegam muito perto de confirmar vida marciana

Jenny Perossi

17/09/2025 às 17:35

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Não parece, mas planeta vermelho é semelhante ao nosso

Não parece, mas planeta vermelho é semelhante ao nosso | Imagem: PxHere

No Sistema Solar, Marte é um dos planetas mais parecidos com a Terra, e por isso é o lugar mais importante para a busca de vida alienígena. E o rover Perseverance, que vasculha a superfície do planeta vermelho, acaba de achar novos e fortes vestígios.

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Descobertas vem do rover Perseverance. Imagem: Tim Tim/Wikimedia Commons
Descobertas vem do rover Perseverance. Imagem: Tim Tim/Wikimedia Commons
A sonda investiga uma cratera que já foi um lago a 4 bilhões de anos atrás. Imagem: Nasa/Wikimedia Commons
A sonda investiga uma cratera que já foi um lago a 4 bilhões de anos atrás. Imagem: Nasa/Wikimedia Commons
Não parece, mas planeta vermelho é semelhante ao nosso. Imagem: PxHere
Não parece, mas planeta vermelho é semelhante ao nosso. Imagem: PxHere

Mas para quem não é um pesquisador na área da astrobiologia, entender esses vestígios de vida e o que eles significam não é uma tarefa simples. Para tentar simplificar um pouco as coisas, o professor de astrofísica Ersin Göğüş. da Sabancı University, em Istambul, escreveu sobre o assunto.

Entenda o que são os vestígios de vida encontrados em Marte, o que eles significam e por que demoramos tanto tempo para os encontrar.

Semelhanças de Marte com a Terra

O planeta vermelho é, em alguns aspectos, muito parecido com o planeta Terra, o que pode favorecer o aparecimento de vida. Por exemplo, o dia em Marte possui 24 horas e 40 minutos, e o ano em Marte dura cerca de dois anos terrestres.

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Além disso, Marte possui um eixo de inclinação no plano orbital de 25,2°, e o da Terra é de 23,5°. Isso significa que o planeta também possui estações do ano como o nosso, e a sonda Mariner 9 já confirmou que o planeta vermelho já possuiu água líquida em sua superfície no passado.

Nas regiões equatoriais, Marte apresenta um agradável clima de 20°C durante o dia, mas com o cair da noite a temperatura despenca para -70°C. A culpa é da falta de atmosfera, que não permite ao planeta manter o calor que recebe do sol.

Cientistas acreditam que, se Marte possuísse uma atmosfera densa como a da Terra, o clima seria bem mais complexo, como é o nosso, o que favoreceria ainda mais a existência de vida.

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Vestígios de vida

Mas e se essa vida já tivesse existido, em um passado remoto em que Marte era mais agradável, com água e atmosfera? Com as descobertas do rover Perseverance (perseverança, em português), essa hipótese ganha ainda mais força.

A sonda pousou em 2021 na Cratera de Jazero, local que era um lago há 4 bilhões de anos, e investiga a composição química da superfície desde então. Recentemente, os resultados foram divulgados na revista Nature.

A sonda encontrou uma quantidade anormal de matéria orgânica nas rochas da superfície da cratera, além de minerais como fosfato de ferro, sulfato de ferro e argila oxidada. O que surpreendeu os cientistas foi a existência de “nódulos” com os três elementos.

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A matéria orgânica encontrada se mostrou mais abundante nas áreas com minerais menos oxidados, e a presença desses compostos juntos se assemelha muito às condições que os cientistas acreditam ter dado origem às primeiras formas de vida no planeta Terra.

Está confirmada?

Não. Segundo os cientistas, ainda é muito cedo para bater o martelo e dizer que há, ou houve, vida em Marte, mas essas evidências fazem muitos acreditarem que a resposta é sim.

Caso seja confirmada a vida marciana, pesquisadores terão muito trabalho pela frente. Primeiro será preciso entender que forma de vida é essa e como ela se formou. O segundo, e mais árduo desafio, será entender por que a vida desapareceu ao invés de se tornar complexa como a da Terra.

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As buscas não param, e os cientistas estão cada vez mais ansiosos para encontrar os marcianos.

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