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Casarões, portais e praças que mantêm viva a herança japonesa no Vale do Ribeira | Freepik
Localizada a 157 quilômetros da capital, a cidade de Registro nasceu às margens do Rio Ribeira de Iguape.
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O pequeno povoado começou a ganhar forma com a chegada dos imigrantes japoneses, em 1913, que impulsionaram o crescimento e marcaram profundamente a identidade local.
Graças a eles, o município prosperou com o cultivo do chá preto, a arquitetura da época e o fortalecimento cultural. Até hoje, a cidade preserva esse legado, visível em suas construções e espaços públicos.
Um dos maiores símbolos da imigração japonesa no Vale do Ribeira é o Casarão do Porto KKKK, construído entre 1920 e 1922.
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A edificação centralizava atividades comerciais, industriais e administrativas da Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha, empresa que deu origem ao nome do conjunto.
Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, o imóvel passou por liquidação e acabou penhorado. Tombado em 1987 pelo Condephaat, foi adquirido pela Prefeitura em 1990. Hoje, restaurado, abriga o Memorial da Imigração Japonesa.
Outro ponto imperdível é o Torii, portal construído em 1993 no local de chegada dos primeiros imigrantes. Ele celebra os 80 anos da colonização japonesa em Registro e tornou-se um marco da cidade.
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Também merece destaque o Parque Prefeito José de Carvalho, mais conhecido como Praça Beira Rio. Lá está o Monumento Guaracuí, uma tulipa de aço criada pela renomada artista plástica Tomie Ohtake e doada em 2002.
Registro também homenageia sua cidade-irmã japonesa com a Praça Nakatsugawa, que reflete a amizade e o intercâmbio cultural entre os dois municípios.
Outro espaço de relevância é o Bosque Cidade, construído em 1980, quando Registro recebeu oficialmente o título de representante da colonização japonesa.
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A espiritualidade também ganhou lugar de destaque. O Templo Budista Honpa Hongwanji, erguido em 1967, é prova da forte influência religiosa trazida pelos colonizadores.
Entre os monumentos locais, chama atenção o espaço dedicado às vítimas de afogamento no Rio Ribeira de Iguape. É lá que acontece o culto religioso que antecede o Tooro Nagashi, tradicional celebração realizada em 2 de novembro.
Com suas praças, templos e símbolos, Registro preserva a memória dos primeiros imigrantes e mantém viva a herança cultural japonesa no interior de São Paulo.
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