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'Caribe da Amazônia' é a praia perfeita para quem odeia água salgada

Destino no oeste do Pará reúne praias de água doce, cultura ribeirinha e festival tradicional em plena floresta amazônica

Gabriela Barbosa

08/12/2025 às 21:45

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Destino escondido surpreende com paisagens cristalinas e tradições locais

Destino escondido surpreende com paisagens cristalinas e tradições locais | ORTENCIA/Wikimedia Commons

No coração do Pará, Alter do Chão é aquele lugar quase secreto que reúne paisagens tão surpreendentes que geraram o apelido de "Caribe da Amazônia". A vila ribeirinha conquista quem chega com suas praias de água doce, águas transparentes e um cenário que muda conforme o Rio Tapajós respira.

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Alter do Chão, no oeste do Pará, é conhecido como o Caribe da Amazônia pelas águas transparentes e praias de água doce
Alter do Chão, no oeste do Pará, é conhecido como o Caribe da Amazônia pelas águas transparentes e praias de água doce
Quando o Rio Tapajós baixa, surgem faixas de areia branca que transformam a vila em um cenário de cartão-postal
Quando o Rio Tapajós baixa, surgem faixas de areia branca que transformam a vila em um cenário de cartão-postal
A região combina Lago Verde, Ilha do Amor e cultura ribeirinha com artesanato em cerâmica e fibras naturais
A região combina Lago Verde, Ilha do Amor e cultura ribeirinha com artesanato em cerâmica e fibras naturais
Em setembro, o Festival de Sairé coloca Alter do Chão no centro das tradições indígenas e caboclas da Amazônia
Em setembro, o Festival de Sairé coloca Alter do Chão no centro das tradições indígenas e caboclas da Amazônia
Tambaqui, pirarucu e lendas como a do boto cor de rosa completam a experiência entre sabores e histórias da floresta
Tambaqui, pirarucu e lendas como a do boto cor de rosa completam a experiência entre sabores e histórias da floresta
Entre julho e dezembro, a vazante revela as praias mais famosas, enquanto na cheia os passeios de canoa mostram uma Amazônia mais silenciosa e imersiva (Fotos: Reprodução/Youtube)
Entre julho e dezembro, a vazante revela as praias mais famosas, enquanto na cheia os passeios de canoa mostram uma Amazônia mais silenciosa e imersiva (Fotos: Reprodução/Youtube)

A vila ribeirinha combina praias de areia clara, cultura viva e histórias que atravessam gerações, criando uma experiência que começa pela paisagem e termina no imaginário amazônico.

Quando o Rio Tapajós baixa, ele revela faixas de areia branca que transformam o destino em um cenário inesperado, daqueles que fazem o visitante querer explorar cada detalhe.

Praias que surgem como um segredo da Amazônia

A 37 km de Santarém, Alter do Chão oferece praias de água doce com águas cristalinas e areia branca que aparecem na vazante. Esse fenômeno natural cria ambientes que lembram cartões-postais caribenhos.

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Entre elas está a Praia do Amor, considerada ponto imperdível. De acordo com avaliações de viajantes no TripAdvisor, as areias brancas formadas durante a vazante do Rio Tapajós tornam o lugar especial.

O Lago Verde também chama atenção. Suas águas esmeralda, cercadas por floresta nativa, criam um refúgio perfeito para remar e observar a Amazônia em silêncio absoluto.

Cultura ribeirinha que transforma a viagem

A Casa do Sabiá preserva o artesanato local com peças em cerâmica e fibras naturais. Cada item carrega técnicas tradicionais mantidas por famílias da região.

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No Canal do Jari, passeios de barco revelam igarapés sinuosos e fauna diversa. A experiência aproxima o visitante da rotina ribeirinha e mostra nuances da floresta que passam despercebidas a quem vem de fora.

Durante a seca, surge a Ilha do Amor, formação em formato de coração que virou símbolo do destino. Perfeita para casais, ela oferece vistas únicas do pôr do sol amazônico.

Festas, sabores e lendas que dão vida ao Caribe amazônico

Em setembro, Alter do Chão ganha ritmo com o Festival de Sairé, que celebra tradições indígenas e caboclas. Danças, rituais e cores marcam a programação e atraem viajantes de várias regiões.

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A gastronomia mostra a força dos ingredientes locais. Tambaqui e pirarucu aparecem em receitas que valorizam sabores amazônicos, criando pratos que contam a história da floresta.

À noite, lendas tomam conta da vila. Entre elas está a do boto-cor-de-rosa, que, segundo a tradição, emerge das águas do Tapajós para conquistar as moças da vila. É uma narrativa que atravessa gerações e reforça o encanto local.

Quando visitar e como aproveitar melhor

Entre julho e dezembro, época ideal para visitar Alter do Chão, a vazante revela as praias fluviais mais famosas e oferece temperaturas agradáveis para explorar a região. Setembro ainda coincide com o Festival de Sairé.

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De janeiro a junho, a cheia transforma a paisagem e permite visitar áreas que só ficam acessíveis por canoa. É outro tipo de experiência, mais imersiva e silenciosa.

Com a alta temporada chegando em dezembro, reservar hospedagem com antecedência é essencial. Muitas pousadas seguem práticas sustentáveis, reforçando a vocação de Alter do Chão para o ecoturismo na Amazônia.

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