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O Litoral Norte guarda uma faixa de areia pouco conhecida que lembra destinos havaianos | Freepik
Parece até exagero chamar uma praia paulista, a Praia Brava em São Sebastião, de “Havaí brasileiro”, mas quem encara a trilha que leva até lá entende rápido por que o apelido pegou, e por que tanta gente tenta manter o lugar em segredo.
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O caminho exige fôlego, mas entrega um cenário que mistura mar cristalino, ondas fortes e um clima selvagem raro até no litoral norte de São Paulo.
Escondida entre Boiçucanga e Maresias, a Praia Brava permanece preservada e, justamente por isso, entra na lista das praias mais desertas do litoral de São Paulo e recompensa quem decide ir além do óbvio.
A trilha de cerca de 2 km combina trechos íngremes e mata fechada, criando um percurso que já antecipa o clima de aventura. A cada curva, o barulho do mar cresce e aumenta a expectativa de quem encara o caminho.
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Apesar do esforço, o trajeto é considerado acessível, especialmente para quem já está acostumado a caminhadas leves. O cenário muda constantemente, permitindo pausas estratégicas para fotos e descanso entre as subidas.
Quando o verde finalmente se abre, surge a Praia Brava em sua forma mais selvagem. O mar forte, cristalino e com ondas longas atrai surfistas experientes e iniciantes em busca da onda perfeita.
A faixa de areia firme convida turistas que preferem explorar a costa sem pressa. Em dias mais tranquilos, é possível observar o mar se transformando ao longo do dia, com cores que variam entre tons de azul e verde intenso, no clima das melhores praias do litoral de São Paulo para relaxar e surfar.
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Um dos caminhos laterais leva até uma cachoeira de água gelada, parada obrigatória para quem busca renovar as energias depois da trilha. O contraste entre mar quente e água doce fria encanta visitantes.
Quem prefere apenas relaxar encontra espaços silenciosos para abrir a canga e sentir a brisa vinda do mar distante. O clima rústico mantém a sensação de isolamento, mesmo a poucos quilômetros de áreas movimentadas.
O acesso pela rodovia Rio-Santos é simples, com placas indicando o ponto de início da trilha logo após Boiçucanga. Na região, estacionamentos pagos facilitam a vida de quem chega de carro nos fins de semana.
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Há também a opção de chegar por mar. Barcos saem do canto esquerdo de Boiçucanga e deixam visitantes próximos da areia. O detalhe é que as embarcações não encostam na praia, e é preciso nadar alguns metros até a faixa costeira.
Por fim, vale lembrar que o clima selvagem é o maior charme e o maior desafio. Não há quiosques nem infraestrutura, então preparar água, protetor e um bom calçado é essencial para aproveitar o dia sem imprevistos.
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