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Alternativas à carne tradicional unem inovação e menor impacto ambiental | Freepik
Com o avanço das mudanças climáticas e o aumento da demanda por alimentos, as proteínas alternativas produzidas a partir de plantas, cultivo celular e fermentação surgem como uma das soluções mais promissoras para reduzir emissões e garantir segurança alimentar.
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Segundo o Good Food Institute (GFI) Brasil, sistemas alimentares são responsáveis por até 33% das emissões globais de gases de efeito estufa, mas recebem apenas 3% dos investimentos climáticos.
"Precisamos produzir mais comida com menos recursos, sem causar desastres ambientais", afirma Gustavo Guadagnini, CEO da instituição.
As proteínas alternativas seguem três principais rotas: as à base de plantas, como hambúrgueres feitos de soja e ervilha; as obtidas por fermentação, que usam microrganismos para gerar proteínas; e a carne cultivada, produzida a partir de células animais em laboratório.
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Estudos do Banco Mundial e do Boston Consulting Group (BCG) indicam que essas soluções podem evitar bilhões de toneladas de CO e reduzir em até 850 milhões de toneladas de emissões até 2030, o equivalente a descarbonizar toda a indústria da aviação mundial.
O Brasil tem potencial para liderar esse movimento, unindo biodiversidade e capacidade de pesquisa.
Projetos como o da Embrapa em parceria com o GFI, que transforma o bagaço de caju em ingrediente para produtos vegetais, mostram como inovação e sustentabilidade podem gerar também renda local.
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Para que o setor avance, especialistas apontam a necessidade de mais financiamento e políticas públicas. Com apoio e investimento, o país pode se tornar referência mundial em alimentação sustentável e transformar sua vocação agrícola em aliada do clima.
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