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Três hábitos diários que aumentam a felicidade, segundo especialistas de Harvard

Práticas simples e acessíveis podem elevar o bem-estar emocional e tornar a rotina mais leve, de acordo com pesquisas científicas

José Adryan

09/12/2025 às 11:00  atualizado em 09/12/2025 às 11:02

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Prestar atenção em pequenos prazeres, como o som do café sendo servido, o cheiro de uma fruta recém-descascada

Prestar atenção em pequenos prazeres, como o som do café sendo servido, o cheiro de uma fruta recém-descascada | Freepik

Aristóteles já defendia que “a felicidade depende de nós mesmos”, ao apontar que esse estado está ligado à forma como escolhemos enxergar a vida.

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Ter contato com o ar livre e a natureza de ajuda a ser mais feliz
Ter contato com o ar livre e a natureza de ajuda a ser mais feliz
Aproveitar pequenas coisas como uma boa refeição é uma chave para a felicidade (Fotos: Freepik)
Aproveitar pequenas coisas como uma boa refeição é uma chave para a felicidade (Fotos: Freepik)

Apesar disso, na prática, nem sempre é fácil se sentir bem. A felicidade é subjetiva e varia de pessoa para pessoa, mas, segundo a Harvard Health Publishing, existem três comportamentos comuns entre pessoas mais felizes, que podem ser incorporados à rotina de qualquer um.

Valorizar o que parece pequeno no dia a dia

Prestar atenção em pequenos prazeres, como o som do café sendo servido, o cheiro de uma fruta recém-descascada, a chama de uma vela, virar as páginas de um livro ou mandar uma mensagem para alguém querido, faz diferença real na forma como nos sentimos.

Gestos demorados, abraços, o ronronar de um gato, a empolgação de um cachorro ou até a risada de um vizinho entram nessa lista de momentos simples que costumam passar despercebidos.

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Um estudo publicado na Nature Human Behavior mostrou que a chamada “apreciação experiencial”, ou seja, valorizar conscientemente as vivências cotidianas, está associada a níveis mais altos de felicidade, inclusive nos relacionamentos.

Pesquisas indicam que casais que celebram pequenas conquistas com frequência desenvolvem vínculos mais fortes.

O psicólogo Philip Watkins, da Eastern Washington University, explicou ao The Washington Post que a incapacidade de enxergar o lado bom da própria vida dificulta a experiência da alegria:

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“se não formos capazes de ver o lado bom da nossa vida, se estivermos sempre sobrecarregados pelo lado ruim da nossa vida, provavelmente não estaremos preparados para sentir alegria”.

Segundo ele, o cultivo da gratidão é um caminho direto para o bem-estar, ideia que também se conecta à filosofia hygge.

Movimento e contato com o ar livre

Morar em grandes cidades não é justificativa para o sedentarismo. De acordo com a Universidade de Harvard, a combinação de ar puro com atividade física tem efeito direto sobre o humor, já que estimula a liberação de hormônios ligados à redução do estresse e à sensação de bem-estar.

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A contração repetitiva dos músculos, como acontece durante exercícios e esportes, eleva os níveis de serotonina, hormônio intimamente associado à melhora do humor.

Um estudo apontou que apenas 90 minutos de atividade física por semana já podem gerar benefícios semelhantes aos de um antidepressivo.

O contato com áreas verdes também favorece o equilíbrio emocional. Embora a recomendação geral seja de 30 minutos de exercício moderado em cinco dias da semana, até mesmo uma caminhada de 15 minutos após o trabalho já ajuda a “desligar” da rotina, especialmente útil para quem trabalha em home office.

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Menos escolhas, menos estresse

A ideia do “guarda-roupa de Bill Gates” se baseia em reduzir decisões diárias para aliviar a carga mental. Segundo especialistas de Harvard, “ter muitas opções pode gerar mais preocupação”.

Pesquisas mostram ainda que quanto mais alternativas alguém tem, maior a tendência de arrependimento.

Por isso, limitar escolhas cotidianas pode ser libertador. A recomendação final é simples: escolher apenas um desses hábitos, o que parecer mais fácil ou atraente, e praticá-lo durante uma semana.

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