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Navios de cruzeiro garantem 5 mil leitos para a COP30

Hotéis flutuantes garantem 5 mil leitos e se integram ao novo esquema de mobilidade entre porto, aeroporto e Parque da Cidade

Governo do Pará

11/11/2025 às 14:33

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Navios de cruzeiro em Outeiro ampliam a oferta de leitos e reforçam a logística de Belém para receber a COP30

Navios de cruzeiro em Outeiro ampliam a oferta de leitos e reforçam a logística de Belém para receber a COP30 | Edivaldo Sodré/Agência Pará

Belém recebeu para COP30, dois navios de cruzeiro ancorados no Porto de Outeiro que vão funcionar como hotéis flutuantes para participantes da conferência. Juntas, as embarcações somam cerca de 5 mil leitos e ajudam a desafogar a rede hoteleira.

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Com mais de 3,9 mil cabines, a operação amplia a oferta de hospedagem em um período de grande procura e coloca o Estado do Pará no centro de uma logística complexa, que envolve porto, aeroporto e o Parque da Cidade, sede oficial do evento climático.

A iniciativa faz parte do esforço para garantir hospedagem estruturada para quem vem trabalhar ou acompanhar a conferência, ao mesmo tempo em que projeta Belém como porta de entrada da Amazônia em um dos encontros ambientais mais relevantes do calendário global.

Hospedagem flutuante reforça estrutura da COP30

Os navios foram contratados pelo Governo Federal, em articulação com diferentes órgãos parceiros, para ampliar o número de leitos disponíveis durante a COP30. O Governo do Pará aparece como peça central na preparação da infraestrutura que recebe as embarcações no distrito de Outeiro.

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Ancoragem de transatlânticos em Outeiro ajuda a desafogar a rede hoteleira e projeta Belém como porta de entrada da AmazôniaAncoragem de transatlânticos em Outeiro ajuda a desafogar a rede hoteleira e projeta Belém como porta de entrada da Amazônia. Foto: Edivaldo Sofreé/Agência Pará

No cais, os transatlânticos passam a operar como verdadeiros hotéis flutuantes, com cabines, áreas de convivência e serviços voltados a delegações oficiais, equipes técnicas e visitantes. A proposta é oferecer uma alternativa organizada às hospedagens tradicionais espalhadas por Belém e região metropolitana.

A articulação entre União e Estado busca equilibrar a demanda excepcional por quartos e a necessidade de manter a cidade funcionando para moradores e turistas. Ao concentrar parte dos participantes nos navios, o Porto de Outeiro ganha protagonismo e ajuda a redistribuir fluxos dentro da capital paraense.

Cruzeiros ancorados em Outeiro garantem milhares de leitos extras e conexão rápida com o Parque da Cidade.

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Conexão entre Porto de Outeiro e Parque da Cidade

Para ligar o Porto de Outeiro ao Parque da Cidade, foi montado um esquema de deslocamento exclusivo para credenciados, com linhas dedicadas de ônibus, rotas prioritárias e integração com outros modais. O objetivo é reduzir o tempo de viagem e dar previsibilidade a quem participa da agenda oficial.

Operação com navios de cruzeiro combina hospedagem, mobilidade e infraestrutura para apoiar a realização da COP30 em Belém. Operação com navios de cruzeiro combina hospedagem, mobilidade e infraestrutura para apoiar a realização da COP30 em Belém. Foto: Edivaldo Sodré

Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o percurso entre os dois pontos já foi testado na prática. “Eu cravei no cronômetro: foram 33 minutos e 27 segundos entre o local da COP e o desembarque no centro de recepção do Porto”.

O ministro acrescentou: “É mais rápido do que a maioria das casas e pousadas que as pessoas vão procurar. Esses navios oferecem segurança e disponibilidade de hospedagem para quem vem participar da conferência, seja para trabalhar ou apenas participar do evento”, afirmou Rui Costa.

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O encurtamento do trajeto é possível graças à nova Ponte de Outeiro, obra entregue pelo Governo do Pará, que reorganiza os acessos à ilha e facilita a circulação de veículos. A estrutura se torna um elo importante na rede montada para garantir fluxo contínuo de pessoas entre áreas chave da cidade.

Belém em evidência no debate climático global

Além da operação dos navios e da nova conexão viária, a COP30 marca um momento simbólico para Belém. Durante o período da conferência, a capital paraense ganha destaque político e institucional, em um gesto de aproximação do país com a Amazônia urbana e ribeirinha.

Porto modernizado, ponte nova e hotéis flutuantes formam o eixo logístico que recebe delegações e visitantes da conferência do clima. Edivaldo Sodré/Agência Pará

Ao comentar a transferência simbólica da capital federal para Belém, Rui Costa destacou o papel da população local na construção desse momento. Segundo ele, a iniciativa “busca prestigiar e retribuir o calor humano e o carinho que o povo de Belém e do Pará está demonstrando na realização dessa COP”.

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Hotéis flutuantes em Outeiro reforçam a infraestrutura de hospedagem e mobilidade durante a conferência do clima.

Na prática, a visibilidade internacional se combina com investimentos em infraestrutura e serviços temporários, mas com potencial de legado. A presença de delegações estrangeiras pressiona por organização, porém também abre espaço para que o Estado apresente soluções e experiências ligadas à Amazônia.

Porto modernizado e nova porta de entrada do turismo

O Porto de Outeiro passou por intervenções recentes para receber os transatlânticos que servirão de hospedagem durante a conferência. A estrutura modernizada inclui área de recepção, sinalização reforçada e adequações para embarque e desembarque de grande volume de passageiros.

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Para o presidente da Companhia Docas do Pará, Jardel Silva, a entrega do espaço marca uma mudança de patamar. “Entregamos um porto pronto para receber navios de cruzeiro. Receber esses dois transatlânticos marca um momento histórico para o Estado do Pará, e para o povo paraense”, afirmou o presidente da CDP.

Porto modernizado e nova ponte apontam Outeiro como futura porta de entrada do turismo internacional na Amazônia.

O terminal passou a contar com recepção com voluntários bilíngues, mapas de referência e um esquema de mobilidade 24 horas, conectando aeroporto, porto e pontos de embarque. A ideia é que, além da COP30, Outeiro se consolide como nova porta de entrada do turismo internacional na Amazônia.

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Com os hotéis flutuantes em operação, a ponte recém-entregue e o terminal adaptado, o Estado do Pará busca mostrar capacidade de organizar grandes eventos ao mesmo tempo em que projeta sua imagem para o mundo. A COP30, assim, vira vitrine para uma Belém que tenta conciliar logística, acolhimento e discussão climática.

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