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PREFEITURA CULPA PANDEMIA

Obra de R$ 106 milhões contra enchente, prevista para 2017, segue atrasada em Osasco

Parte da obra do córrego da Baronesa deveria ter tido um dos trechos entregue em maio, mas a prefeitura diz que "problemas técnicos de execução e falta de aduelas" no mercado, durante a pandemia atrasaram a conclusão

Matheus Herbert

Publicado em 05/08/2020 às 12:04

Atualizado em 05/08/2020 às 12:05

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Obra de canalização do córrego da Baronesa, em Osasco, na Grande São Paulo / DIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE OSASCO

A canalização do córrego Baronesa, no município de Osasco, prevista para ser entregue em 2017 segue com as obras atrasadas e sem prazo para a conclusão. Os serviços orçados em R$ 106 milhões foram iniciados pela Administração em 2014, e tinham a previsão de 30 meses para a conclusão.

Em fevereiro, a obra foi atingida pela mega enchente que afetou toda a Grande São Paulo, mas a Prefeitura de Osasco havia se comprometido a entregar um dos trechos da obra, entre as avenidas Loureço Belloli e Presidente Médici, em até 90 dias, apesar do alagamento. A informação é do “G1”.

Vencido o prazo em maio, a gestão do prefeito Rogério Lins (Podemos) disse que o trecho não foi concluído por “problemas técnicos de execução” e “falta de aduelas” no mercado. Aduelas são estruturas pré-fabricadas de concreto armado que são usadas como suporte base para canalização de córregos. A falta delas, segundo a administração da cidade, se deve à pandemia do coronavírus no País.

OBRA.

Tocada pelo Consórcio Constran Eit, a obra do córrego Baronesa tem cerca de 2.420 metros para serem canalizados e começaram durante a gestão do ex-prefeito Jorge Lapas (PDT). O objetivo da intervenção também é alargar e aprofundar o trecho que é conhecido como “Braço Morto do Rio Tietê”, para dar mais vazão às águas da chuva que atingem constantemente a região vizinha ao Jardim Rochdale.

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