Grande São Paulo
POLÍTICA. Átila Jacomussi (PSB) sofreu processo de impeachment da Câmara Municipal em 18 de abril
Jacomussi foi preso na operação Trato Feito, que investigou 22 dos 23 vereadores da cidade de Mauá / / Newton Menezes/Futura Press/Folhapress
A Justiça de São Paulo negou o pedido de liminar do ex-prefeito de Mauá, Átila Jacomussi (PSB), que pedia a anulação da decisão da Câmara Municipal que aprovou a sua cassação do cargo de prefeito no dia 18 de abril pelo crime de responsabilidade, por deixar o cargo vago quando foi preso preventivamente. A decisão aconteceu em sessão extraordinária, que durou mais de sete horas.
A vice-prefeita, Alaíde Damo (MDB), tomou posse do cargo de prefeita, com mandato vai até 2020.
A decisão foi divulgada na noite da última sexta-feira, e nela o juiz Rodrigo Soares, da 5ª Vara Cível de Mauá, afirma que "os vereadores deste município, portanto, representantes legítimos da vontade popular, concluíram, por expressiva maioria, no sentido de que o ora autor não reunia condições para permanência no cargo de prefeito, diante de sua responsabilização pela infração sobredita."
O impeachment de Jacomussi aconteceu com 16 votos a favor, 5 contra, uma abstenção e uma ausência. A decisão suspende os direitos políticos do prefeito pelo período de cinco anos, ficando impedido de participar de qualquer processo eleitoral e ter cargo público até 2024.
Jacomussi é suspeito de desvio de verbas da merenda na cidade. Ele foi para a prisão em maio, foi solto um mês depois, e preso novamente em dezembro do ano passado, reassumindo o caro em fevereiro deste ano. A prisão foi parte operação Trato Feito, que investigou 22 dos 23 vereadores da cidade sob suspeita de corrupção. (GSP)
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