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Opinião

O trem não pode parar

15/06/2019 às 01:00

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O País está estagnado. E não são só os números que mostram isso. Por onde se anda há comerciantes, empresários, trabalhadores e desempregados reclamando que as vendas estão fracas, que ninguém quer colocar a mão no bolso e que as empresas não estão contratando.

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A crise econômica afeta o dia a dia do brasileiro que vê seu salário ficar cada vez mais desvalorizado frente ao aumento dos preços dos alimentos dos supermercados, das contas acumulando juros altos e das dívidas que atormentam milhões de famílias.

É o retrato do Brasil de agora. Passaram-se seis meses de um ano cheio de promessas de mudanças. Um novo governo que iria alavancar a economia e finalmente colocar o Brasil nos eixos. É preciso ter esperança, o que não é sinônimo de ficar apático aguardando algo ou alguém vir (não sei de onde) salvar o País.

Os investidores estão desconfiados e não querem fazer grandes apostas em um país que não sai do lugar, onde o governo não toma as providências que tem que tomar para retomar o desenvolvimento. A grande aposta, a reforma da previdência, que representaria uma economia ao governo, e uma tentativa de equilíbrio das contas públicas, está engatinhando na Câmara. A proposta vai passar por todas as comissões e processos que a democracia exige, mas não na velocidade em que o País precisa.

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Enquanto se aguarda o rito ser cumprido, o entretenimento fica por conta do vazamento das mensagens trocadas entre o até então juiz da Lava Jato, Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, que combinavam trâmites processuais para prender o ex-presidente Lula e convencer a opinião pública de que ele era o chefe da grande quadrilha que governou o País. Não é desmerecer e nem querer passar por cima da enorme gravidade e consequências que pode acarretar o fato de um juiz não ser neutro como presume a lei, mas é preciso elucidar que o interesse do País está ficando para trás.

Frases polêmicas, vazamentos de mensagens, decretos de armas, troca de tuítes, Lula preso ou Lula livre. Nenhuma dessas opções vai ser útil para tirar o País da inanição. A impressão que se tem é que o tempo está passando e nenhuma providência concreta foi colocada em prática para diminuir as consequências da crise econômica, onde ela realmente mais dói: na população. Enquanto isso, a locomotiva vai andando quase que por osmose e o maquinista está mais preocupado em ser aplaudido no estádio.

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