Seu jeito de andar diz mais sobre sua personalidade do que você imagina
Andar com as mãos atrás das costas pode parecer irrelevante quando olhamos para alguém, mas esse gesto diz muito sobre aquela pessoa. Rodrigo Pérez, especialista em linguagem corporal, afirma que essa posição causa duas impressões: autoconfiança e reflexão.
Segundo Pérez, criador do Guia de Linguagem Corporal, até 93% da comunicação entre as pessoas é feita pelos gestos, de maneira não verbal. Apesar das diferenças culturais, é possível conhecer uma pessoa pela maneira como ela usa o corpo.
As mãos para trás podem ter duas interpretações, então é importante analisar outros aspectos gestuais da pessoa, como seu olhar ou até mesmo seu aperto de mão.
A primeira impressão que esse gesto passa é de segurança. Segundo Pérez, quando alguém anda com as mãos para trás, deixa o tórax e o abdômen expostos, demonstrando confiança. São áreas vulneráveis do corpo, e exibi-las sem proteção indica ausência de medo.
Esse comportamento é comum entre militares e professores, justamente por reforçar a imagem de autoridade. Além disso, ele ajuda o próprio cérebro a perceber um estado de maior segurança, fortalecendo ainda mais essa postura confiante.
Andar com as mãos para trás também pode indicar um momento de introspecção. Pérez explica que esse gesto cria uma barreira contra estímulos externos, permitindo maior foco nos próprios pensamentos. Assim, a pessoa parece estar em um estado de tranquilidade e concentração.
Essa postura transmite para os outros a ideia de seriedade, de alguém mergulhado em seus pensamentos. Muitas vezes, é nesse estado que surgem ideias criativas ou reflexões profundas, segundo o especialista.
Andar com as mãos atrás do corpo pode parecer apenas um hábito, mas revela muito sobre quem adota essa postura. Seja para expressar autoridade, transmitir confiança ou se recolher em momentos de reflexão, o gesto mostra como nosso corpo fala o tempo todo.
Por isso, prestar atenção nesses detalhes pode transformar a forma como nos relacionamos e entendemos as pessoas. Fotos: Pexels