Aranha brasileira é uma das mais perigosas do mundo

Espécie não costuma ser agressiva, mas, caso pique uma pessoa, pode evoluir até para morte

Brasil tem presenciado um aumento de casos de picadas de aranhas-marrons, consideradas uma das espécies de aracnídeos mais perigosas do mundo.

Em Minas Gerais, por exemplo, houve 111 casos entre janeiro e fevereiro deste ano, com um crescimento de 20% em relação ao ano anterior.

Já Curitiba é a cidade com maior incidência de acidentes com aranhas-marrons no mundo; maioria dos acidentes ocorre entre outubro e março nas regiões Sul e Sudeste do País. 

Riscos - por serem bem pequenas, elas muitas vezes passam despercebidas em calçados e roupas; não costumam ser agressivas, mas, caso piquem uma pessoa, pode evoluir para quadros graves.

Efeito de seu veneno varia entre uma leve dor no local, até necrose do tecido picado, feridas grandes e profundas, ou até vermelhidão pelo corpo, febre, mal-estar, náuseas e vômitos; em situações extremas leva à morte.

Na natureza, segundo o Instituto Butantan, são encontradas sob rochas, debaixo de cascas e buracos de árvores, cavernas, bambuzais e fendas naturais em barrancos.

Já nas residências costumam se abrigar atrás de móveis, quadros, portas, frestas nas paredes e lugares escuros, como pilhas de madeira, tijolos e telhas.

O que fazer se for picado? Em caso de picada, segundo especialistas, é preciso lavar o local abundantemente com água e sabão; vítima deve ser levada para o hospital da forma mais rápida possível.

É indicado também capturar ou fotografar a aranha, focando o dorso e na cabeça do bicho para ajudar o médico na identificação do aracnídeo.

Caso o quadro evolua para uma forma mais grave, o paciente precisa passar por sessões de hemodiálise e até transfusão de sangue.

Antídotos contra a aranha-marrom são distribuídos pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Picada da aranha é indolor, e muita gente só percebe o dano tarde demais. Fotos: Pexels (ilustrativas)

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