'Capital dos anões' fica no interior de Sergipe

Em Itabaianinha, maioria da população mede até 140 centímetros

Com uma concentração incomum de pessoas com nanismo, Itabaianinha, em Sergipe, se tornou símbolo de resiliência e superação; conheça os desafios e o legado dessa cidade singular.

Povoado de Carretéis, isolado geograficamente, foi o berço do nanismo pituitário em Itabaianinha; casamentos consanguíneos aumentaram a propagação da Deficiência Isolada do Hormônio (DIGH).

Essa condição genética, caracterizada por membros proporcionais ao corpo, resultou em uma comunidade com estatura média entre 105 e 135 cm; estima-se que mais de 130 pessoas foram afetadas ao longo de 8 gerações.

DIGH: a marca genética de Itabaianinha - a Deficiência Isolada do Hormônio (DIGH) é causada por uma mutação que impede a liberação do hormônio do crescimento; nesses casos, a estatura reduzida, mas as proporções corporais normais.

Em Carretéis, a frequência da DIGH chegou a 1 para cada 32 pessoas, um índice muito superior à média mundial. Essa peculiaridade genética tornou a cidade única.

Holofotes - local ganhou fama de Cidade dos Anões após chamar a atenção da mídia; diversos documentários e reportagens exploraram as causas do nanismo e o cotidiano dos moradores.

'Pequenos grandes cidadãos' - moradores com nanismo de Itabaianinha sempre buscaram uma vida ativa; eles trabalham como professores, artesãos, feirantes e até participaram de competições esportivas internacionais.

Desafios de inclusão - mesmo com avanços, os moradores com nanismo ainda enfrentam dificuldades; falta de empregos formais e acessibilidade em espaços públicos são barreiras constantes.

Para descobrir mais detalhes sobre a 'cidade dos anões', leia a matéria completa no site da Gazeta. Fotos: Reprodução (Luisa Dörr; Domingo Show)

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