Descubra como tecnologia ajuda a salvar a vida selvagem ameaçada
Cidades estão adotando uma medida drástica para proteger sua fauna nativa; diante da proliferação de gatos selvagens, os governos locais, começaram a implantar robôs letais.
Esses dispositivos detectam felinos e aplicam um veneno mortal, que é ingerido durante a higiene dos animais, visando salvar espécies ameaçadas.
Diferente dos gatos domésticos que conhecemos, os gatos selvagens, considerados uma espécie invasora, causam danos significativos à vida selvagem australiana.
Assim, esta solução radical busca conter o impacto devastador que esses felinos têm; eles ameaçam ecossistemas locais, evitando um massacre diário e protegendo a biodiversidade.
Estimativa é de que 6 milhões de gatos selvagens sejam eliminados ao longo dos próximos cinco anos.
Para isso, as autoridades australianas investiram 4,6 milhões, o equivalente a AUD 7,6 milhões, na aquisição e implantação de 15 robôs mortais.
Gatos selvagens são felinos invasores, não animais de estimação, e representam uma séria ameaça.
Desde sua chegada na Austrália, eles têm causado desequilíbrio ecológico; isso levou à busca por soluções para proteger a vida selvagem nativa.
Ativistas podem não aceitar esta solução. Contudo, a Austrália argumenta que os gatos selvagens são um perigo imenso; milhões desses felinos matam, em média, 186 animais por ano cada.
Ao avistar um gato selvagem, os robôs borrifam o gel tóxico Poison 1080. Este produto letal é ingerido pelo felino durante sua higiene; assim, o método garante que somente o alvo seja atingido de forma eficaz e controlada.
Seletividade dos robôs é crucial. Seus algoritmos são programados para poupar espécies protegidas e gatos domésticos; dessa forma, animais não-alvo são salvos, focando a erradicação apenas nos gatos selvagens. Fotos: Pexels