Do alívio do estresse aos riscos para a mandíbula: entenda efeitos do chiclete
Se você é daqueles que não vive sem um chiclete no bolso, saiba que não está sozinho; pesquisas mostram que 62% das pessoas mascam chiclete regularmente.
Mas será que esse hábito é prejudicial? Especialistas revelam como essa prática afeta seu corpo.
Uma matéria publicada no jornal norte-americano The New York Times revelou a verdade sobre mascar muitos chicletes.
Benefícios surpreendentes - mastigação estimula a produção de saliva, que protege os dentes neutralizando ácidos; 'O chiclete ajuda a remover resíduos de alimentos e placa bacteriana', explica o dentista Peter Arsenault.
Versões sem açúcar com xilitol são as melhores, reduzindo cáries em até 17%.
Alívio para quem sofre de azia - aumento da salivação pode neutralizar ácidos no esôfago, diminuindo a queimação.
Estudos mostram efeitos positivos, mas cuidado: em alguns casos o hábito pode piorar o refluxo.
Redução do estresse - estudos indicam ainda que mascar chiclete ativa áreas do cérebro, melhorando a concentração; 'é como um mecanismo para aliviar a ansiedade', diz a terapeuta Jenna Watson.
Riscos - pessoas com disfunção na ATM devem evitar o excesso; 'pode causar dores, estalos e cansaço muscular', alerta Arsenault; recomendado é mascar por no máximo 20 minutos após as refeições.
Engolir ar durante a mastigação causa inchaço e gases; adoçantes como xilitol podem ter efeito laxante, levando a cólicas; quem tem sensibilidade deve ficar atento.
Muitos chicletes contêm plásticos em sua composição; ainda não se sabe ao certo os riscos à saúde, mas especialistas recomendam descartar corretamente para não poluir o meio ambiente.
Prefira sempre chicletes sem açúcar, principalmente os com xilitol; se tiver problemas na mandíbula ou digestivos, modere no consumo. Fotos: Pexels