Com mais de 350 mil vagas, diversas empresas têm relatado dificuldade para funções essenciais
Supermercados de todo o país atravessam uma escassez de funcionários sem precedentes.
A mudança no comportamento dos trabalhadores, o desejo por mais flexibilidade e as condições oferecidas pelo setor ajudam a explicar o problema.
A exigência de longas jornadas, escalas que incluem fins de semana e salários que não acompanham o aumento do custo de vida fazem com que essas vagas se tornem menos atrativas.
Além disso, os processos seletivos costumam ser lentos e burocráticos, afastando candidatos que buscam contratação rápida.
Há dificuldades para preencher cargos como operador de caixa, repositor, atendente e auxiliar de loja.
A falta de um plano de carreira claro também reduz o interesse por parte de quem busca oportunidades de crescimento dentro da empresa.
Para reverter o quadro, redes de supermercados têm adotado novas estratégias de contratação.
Algumas redes também estudam flexibilizar jornadas, permitir escalas diferenciadas e ampliar treinamentos internos para melhorar a retenção.
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