Pesquisadores identificaram aceleração na velocidade de inversão
Terra funciona como um grande ímã, com um polo magnético sul e um polo magnético norte; e hoje os cientistas sabem que esses polos, que orientam a bússola, por exemplo, estão se invertendo.
Campo magnético da Terra é monitorado desde 1831, e os cientistas perceberam que o polo norte e sul se deslocam alguns quilômetros por ano.
No período observado, o polo magnético norte se deslocou cerca de 965 quilômetros.
Inversão frequente - fenômeno, chamado de inversão geomagnética, na verdade, já ocorreu várias vezes na história da Terra; foram 171 inversões, e a última foi a 781 mil anos.
Polos magnéticos são causados pelo movimento das camadas mais internas do planeta, que os geólogos acreditam ser formado por ferro e níquel derretidos pelo calor.
Com o movimento desses metais, o campo se forma e também se desloca pela superfície.
Desde 1831, o campo se deslocava cerca de 11 quilômetros por ano, mas em 1990 essa velocidade subiu para 55 quilômetros, o que pode indicar que a Terra está se preparando para uma nova inversão.
Se as previsões se concretizarem, teremos um período de inversão daqui a 1300 anos, o que pode ser catastrófico.
Durante essas inversões, o campo magnético da Terra se enfraquece e 'some' por breves períodos de tempo.
Campo é responsável por proteger a atmosfera contra os raios solares, mas o sumiço não duraria tempo o suficiente para a atmosfera inteira sumir.
Apenas as camadas mais externas, como a camada de ozônio, serão mandadas para o espaço; isso significa que ficaremos sem proteção contra os raios UV e gama.
Objetos eletrônicos também não aguentariam uma temporada sem campo magnético, e seus circuitos internos fritariam com a radiação solar.
Será realmente um período difícil para a humanidade como um todo; por sorte, temos bastante tempo para pensar em uma solução. Fotos: Pexels