Óxido de trimetilbenzoil difenilfosfina segue liberado no Brasil e nos Estados Unidos
A União Europeia proibiu, no dia 1º de setembro, o uso de óxido de trimetilbenzoil difenilfosfina (TPO) em cosméticos por potencial toxicidade reprodutiva.
Componente segue liberado no Brasil e nos Estados Unidos, mas especialistas recomendam cautela.
Usado para garantir brilho e durabilidade, o TPO é o fotoiniciador que reage à luz UV ou LED e endurece o esmalte.
Sem o fotoiniciador, o gel não endurece corretamente, perde resistência e não mantém o acabamento brilhante por tanto tempo.
Além do TPO, a esmaltação em gel também pode afetar a saúde da pele e unha, além de apresentar um risco biológico.
O podólogo Dr. Saylee Tulpule apontou ao The Post que a luz UV usada para curar o gel pode elevar o risco de câncer de pele.
Além disso, "afinar ou enfraquecer a placa ungueal antes de aplicar a cor de gel durável" pode causar danos estruturais ao leito ungueal e aumentar as chances de quebra e descamação.
Há ainda um risco biológico. Quando o gel começa a descolar, forma-se um espaço úmido que favorece bactérias como a Pseudomonas. O quadro provoca manchas verdes ou azuladas na unha e exige atenção para evitar agravos e contaminações cruzadas.
Para quem faz manicure em gel no Brasil, especialistas sugerem cautela. Informe-se sobre a composição do esmalte usado e, se possível, peça alternativas livres de TPO. /Fotos: Pexels (ilustrativas)