Você sabe o que torna alguém narcisista?

Traços moldados na infância se relacionam com o narcisismo

Narcisismo, assim como outras doenças psicossomáticas, se tornou o diagnóstico do século; redes sociais estão tomadas de pessoas com autodiagnóstico e diagnosticando outras pessoas.

Afinal, quem nunca teve um ex narcisista? Ou suspeita de que os pais também são? E aquele chefe mal-encarado do escritório? 

Narcisismo é um diagnóstico de saúde mental, também conhecido como transtorno de personalidade narcisista; pode indicar um conjunto de traços de personalidade, que todas as pessoas podem apresentar em graus diferentes.

Para aqueles que conviveram com pessoas de traços fortes de narcisismo, é difícil sair ileso dessa relação; pergunta que fica é: o que os tornou assim? 

Existem dois tipos de narcisismo; um grau mais leve, que é marcado por vulnerabilidade, introversão, hipersensibilidade a críticas e grande insegurança e atos defensivos para mascarar uma autoestima frágil. 

Em contraste, existe o traço mais 'alto' caracterizado por um estilo interpessoal abertamente grandioso, agressivo e de grande dominância sobre outras pessoas.

Manipulação, senso de direito, traços antagônicos e falta de empatia estão presentes em ambos os tipos; isso ajuda a explicar as dificuldades interpessoais associadas em cada um. 

Narcisismo vulnerável tem sido muito associado a comportamentos tóxicos em relacionamentos românticos; pessoas com esse traço estão mais propensas a se envolver em love bombing, gosthing e breadcrumbing. 

Estas pessoas tendem geralmente a relatar, também, baixa satisfação em relacionamentos, a ter atitudes permissivas em relação à infidelidade e a perpetuar violência contra o parceiro.

Estudos tem focado em estilos de apego para tentar explicar como alguém com altos índices de narcisismo se relacionam romanticamente. 

Teoria do apego propõe que experiências iniciais com cuidadores primários (pai, mão, avós, etc.) moldam nossas crenças sobre nós mesmos e sobre as outras pessoas.

Acredita-se que essas crenças nos moldam e perduram durante toda nossa vida, influenciando a maneira como vivemos e lidamos com nossos relacionamentos na vida adulta.

Se nos sentimos mais amados, seguros e apoiados na infância, é provável que sejamos mais positivos com a vida.

Por outro lado, quando estes relacionamentos iniciais são marcados por negligência, insegurança ou abusos, podem dar origem a apegos inseguros. Fotos: Pexels

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