A+

A-

Alternar Contraste

Sexta, 04 Julho 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Condenado a 20 anos por homicídio, ex-vice-prefeito de Itu é preso na Paraíba

O empresário, que também foi vereador em Ribeirão Preto, aguardava em liberdade o julgamento de recurso, mas teve a ordem de prisão decretada e foi considerado foragido em 2017 Por Estadão Conteúdo

26/09/2018 às 18:33

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram

O ex-vice-prefeito de Itu, Élio Aparecido de Oliveira Júnior, condenado a 20 anos de prisão pela morte do advogado da prefeitura, em 2006, foi preso na noite da terça-feira, 25, em Cubati, no interior da Paraíba. O empresário, que também foi presidente do Ituano Futebol Clube e vereador em Ribeirão Preto, aguardava em liberdade o julgamento de recurso, mas teve a ordem de prisão decretada e foi considerado foragido em 2017.

Continua depois da publicidade

Ele usava documentos falsos, mas foi denunciado por moradores da pequena cidade que estranharam o estilo de vida do ex-político.

Ao ser abordado pela Polícia Militar, Oliveira Júnior apresentou documento falso de identidade e chegou a ser liberado pelos policiais. Numa nova abordagem, a autenticidade do documento foi checada com apoio da Polícia Civil e a fraude foi descoberta.

O empresário foi detido e autuado por falsidade ideológica. Como tinha mandado de prisão em aberto, ele ficou preso.

Continua depois da publicidade

Oliveira Júnior foi levado a uma audiência de custódia, na manhã desta quarta-feira, 26, e sua prisão foi mantida. Com a falta de vaga na cadeia de Cubati, ele foi transferido para a prisão de Soledade, cidade vizinha, onde aguardará transferência para uma unidade prisional do Estado de São Paulo.

Defesa

O advogado do ex-vice-prefeito, Flávio Markman, confirmou a prisão e disse que vai adotar medidas para que seu cliente seja libertado. Conforme o defensor, o julgamento do ex-político, em 2015, foi marcado por nulidades que foram objeto de recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). "Ele foi condenado por um placar de 4 a 3 e houve nulidades insanáveis no julgamento. Pedimos que aquele júri seja considerado nulo e que um novo julgamento seja marcado. O recurso está há dois anos no STJ e agora, com a prisão, esperamos que haja celeridade na decisão pelo fato de haver réu preso", disse.

Continua depois da publicidade

Mandante

Oliveira Junior era vice-prefeito de Itu e presidente do Ituano, clube da primeira divisão do futebol paulista, quando o advogado da prefeitura, H. da S.M., foi assassinado com tiros na cabeça, no centro da cidade. Ele estava no banco do passageiro de uma caminhonete dirigida pelo radialista J.D., assessor de comunicação da prefeitura. Os criminosos, numa moto, atiraram também contra o radialista, mas erraram o alvo.

Os dois atiradores e dois seguranças de Oliveira Junior, um deles ex-policial militar, foram condenados pelo crime, mas o então vice-prefeito foi apontado como mandante. Na época, ele tinha rompido com o então prefeito Herculano Passos, atual deputado federal pelo MDB.

Continua depois da publicidade

Quando foi assassinado, o advogado também era advogado de Passos. Oliveira Junior foi julgado e condenado nove anos após o crime e, na época, teve o direito de recorrer em liberdade. A medida, no entanto, foi derrubada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, no ano passado, após recurso do Ministério Público.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados